Salvador terá um esquema emergencial de transporte no domingo (7) caso haja paralisação dos rodoviários ao longo do dia. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) nesta sexta-feira (5) depois que o Sindicato dos Rodoviários anunciou a parada.
De acordo com a prefeitura, 215 veículos do Sistema de Transporte Especial Complementar (Stec), conhecidos como “amarelinhos”, serão realocados em linhas especiais para dar atendimento aos usuários durante a paralisação.
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As linhas regularmente operadas por eles estarão suspensas até que a operação de transporte seja normalizada. O plano foi definido levando em consideração a possibilidade de integração com o metrô e o BRT.
Os veículos sairão das estações com destino às regiões onde já há atendimento. Entre os corredores atendidos estão as avenidas Octavio Mangabeira (orla), Luís Viana (Paralela), Antônio Carlos Magalhães, Lafayette Coutinho (Contorno), Afrânio Peixoto (Suburbana) e Heitor Dias; ruas Cônego Pereira, Silveira Martins e Via Regional, entre outros.
Bases operacionais também serão instaladas no final de linha da Ribeira, para dar atendimento à região da Cidade Baixa, e na Base Naval, para dar atendimento à região da Avenida Suburbana.
Ainda conforme a Semob, equipes de fiscalização da pasta também estarão acompanhando a movimentação nos principais pontos da cidade e nas estações de transbordo, fazendo os ajustes necessários e orientando os usuários.
Paralisação
Em nota, o Sindicato dos Rodoviários informou que a decisão da parada foi tomada diante do impasse nas negociações da campanha salarial dos trabalhadores. A previsão é de que a categoria suspenda as atividades ao longo de todo o dia.
"A paralisação é para chamar atenção da sociedade soteropolitana para os mais de 35 dias de negociações com os empresários do setor, que insistem em negar todos os itens da pauta de reivindicações elaboradas pelos trabalhadores. Por respeito a população, seguimos comprometidos em informar com previsibilidade aos soteropolitanos sobre ações que impactarão diretamente no funcionamento da cidade".
Também em posicionamento, o secretário de mobilidade, Fabrizzio Muller, informou que o momento é de sensibilidade. “A Prefeitura tem acompanhado as negociações, mas não pode interferir nos valores definidos para reajuste salarial, que deve ser acordado entre funcionários e empresa. É preciso ter um pouco de sensibilidade de ambas as partes nestas negociações”, destacou Muller.
Redação iBahia
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