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Secretário de Segurança defende atitude de subsecretário

Para Maurício Barbosa, mais importante no momento da invasão era salvaguardar a integridade física dos servidores

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11/09/2013 às 10:30 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:24 - há XX semanas
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Para o secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, a única forma de controlar a manifestação realizada na manhã desta terça-feira (11) e impedir a entrada dos integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) ao prédio da secretaria que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB) era a advertência por meio de tiros.
"Não podemos aceitar nenhum tipo de tomada do prédio que representa e simboliza a segurança pública do nosso estado, sob qualquer pretexto", disse o secretário em entrevista à TV Bahia. Ainda de acordo com Maurício Barbosa, os manifestantes ofereciam perigo, já que estavam armados com foices, facões e pedaços de madeira.
"De fato, nós tivemos que apelar para o uso de arma de fogo em detrimento a inúmeras pessoas que entraram aqui de facão e de foice na mão deliberados a tomar o prédio. Temos que salvaguardar a integridade física dos nossos servidores", disse.
Na tarde de ontem, a SSP-Ba divulgou as imagens de uma das câmeras do circuito interno de segurança do prédio. No vídeo, um policial militar tenta impedir a entrada dos manifestantes, mas acaba recuando após a investida dos militantes, que conseguem ultrapassar a barreira de uma catraca.
Já dentro do prédio, alguns manifestantes fazem sinal para que os restante do grupo entre para o andar térreo do prédio, quando ouvem os disparos e começa a correria. Nas imagens capturadas por outra câmera é possível perceber o momento exato dos disparos. Ela mostra também a ação de um manifestante tentando quebrar a câmera com uma foice.
Os militantes disseram que não pretendiam invadir o edifício. “O objetivo era ocupar apenas o saguão, armar o acampamento na entrada do prédio”, disse Evanildo Costa, do diretório estadual do PT em entrevista ao CORREIO.
O sem-terra José Carneiro, 58, estava na linha de frente no momento dos disparos e disse que ficou surpreso com a atitude do subsecretário. “A polícia tem que proteger e não atacar. Se o governador está no cargo é porque nós o colocamos lá. Ele deveria conhecer a história do partido e não atacar os companheiros”. Matéria original: Correio24h "Tivemos que apelar para o uso de arma de fogo", diz secretário de Segurança sobre ação contra Sem-Terras

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