A sede do Balé Folclórico da Bahia foi invadida e vandalizada em uma tentativa de assalto no Pelourinho, região do Centro Histórico de Salvador. Até a manhã desta quarta-feira (3), ninguém tinha sido preso ou identificado pela polícia pelo crime. Segundo informações do g1 Bahia, uma câmera de vigilância flagrou a ação dos suspeitos, que foi registrada na madrugada do último sábado (29). As imagens mostram que dois homens se esgueiram pelo gradil que cerca a sede do Balé Folclórico. Eles conseguem entrar no local, mas o alarme foi disparado em seguida.
Um dos representante da companhia de dança, que preferiu não se identificar porque tem sofrido ameaças, o alarme de segurança impediu que materiais fossem levados, mas não conteve a ação de vandalismo.
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"Nossa sede foi invadida por dois ladrões, na maior tranquilidade. Não roubaram nada, porque o alarme disparou, mas deu tempo suficiente para destruírem todos os equipamentos de segurança", explicou.
"Todo o nosso equipamento de segurança da área externa foi danificado, e a gente não sabe mais o que fazer, porque esse problema tem sido constante em todo o Centro Histórico, e isso acontece um dia após a manifestação pacífica que nós tivemos no final de semana."
Ainda segundo o representante do balé, esta é a terceira vez que o espaço é invadido. Durante a pandemia houve uma invasão em que além do vandalismo, os suspeitos conseguiram roubar materiais, como o equipamento de ar condicionado.
"Muitas ações estão sendo prometidas e muitas providências já foram sendo tomadas. A gente reconhece que a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal já estão atuando de forma muito eficaz, mas mesmo assim a gente vê que o problema continua e que é muito maior do que a gente imagina. Não é somente aumentar o efetivo de policiais, porque é uma questão social que tem que ser combatido desde a raiz".
A Polícia Militar informou que não foi acionada para a ocorrência. A Polícia Civil também foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre a situação.
Insegurança no Pelourinho
O Pelourinho e outros bairros do Centro Histórico da capital baiana têm sido alvo de ações criminosas. Dez dias antes da invasão à sede do Balé Folclórico, dois turistas romenos foram assaltados e agredido nas proximidades do teatro. Na época, inclusive, o presidente do Balé Folclórico da Bahia, Vavá Botelho, tinha se manifestado sobre a violência na região, que tem feito o grupo perder público nas apresentações, pois as pessoas passaram a ter medo de ir até o Teatro Miguel Santana.
"Oito turistas foram assaltados na semana passada, indo para nosso teatro, a dois metros de uma viatura da polícia. Os policiais estavam sentados dentro do carro e não fizeram nada", disse ele, no dia 22 de abril.
Redação iBahia
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