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Sem acordo com a prefeitura, greve dos professores municipais completa 5 dias

Professores reivindicam a equiparação salarial ao piso nacional e a Prefeitura de Salvador oferece um reajuste de 6%

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Redação iBahia

23/05/2022 às 8:13 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:03 - há XX semanas
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					Sem acordo com a prefeitura, greve dos professores municipais completa 5 dias
Foto: Reprodução / Google Street View

A greve dos professores municipais de Salvador completa 5 dias nesta segunda-feira (23). Sem acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SMED), que oferece 6% de reajuste salarial, as escolas permanecem fechadas. Ao todo, 429 unidades interromperam o ano letivo.

São 163 mil alunos fora das salas de aula e 7.600 professores integrantes no movimento. De acordo com o Sindicato Dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA), os professores reivindicam a equiparação salarial ao piso nacional - que é de R$3.845,00. Para isso, a Secretaria de Educação teria que conceder um aumento de 33,24%.

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A categoria ainda solicita a convocação de professores aprovados, pagamento do auxílio alimentação e a progressão de carreira. O iBahia solicitou um novo posicionamento e em nota, a Smed informou que "após sucessivas rodadas de negociação, e mesmo diante das diversas concessões realizadas pela Prefeitura Municipal de Salvador, a categoria dos professores decidiu, infelizmente, iniciar um movimento grevista. Após dois anos praticamente sem aula, esta decisão representa um incalculável prejuízo para as crianças que dependem da rede municipal de ensino e que, mais do que nunca, precisam recuperar o tempo que a pandemia lhes tirou. Atualmente, a folha do Magistério municipal já consome mais do que 100% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)."

Sobre o piso salarial, a Smed declarou que "a Prefeitura não só já cumpre o piso salarial da categoria, conforme decisão do STF, mas também assegura uma das melhores remunerações do Brasil para os professores da rede pública. Como decorre da lei, o movimento grevista expõe os professores aos inevitáveis descontos em seus contracheques pelos dias não trabalhados. Por isso, a Prefeitura mantém a postura de negociação, aguardando a sensibilidade da categoria para resolver a situação com serenidade."

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