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Sem trens, veja o que muda no transporte na região do Subúrbio

Agentes de trânsito e transporte estarão na região para observar a demanda de passageiros e realizar os ajustes necessários de forma imediata

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Redação iBahia

15/02/2021 às 8:33 • Atualizada em 30/08/2022 às 18:56 - há XX semanas
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A partir da próxima segunda-feira (15), o transporte público na região do Subúrbio será alterado, por causa do fim da operação dos trens no Subúrbio de Salvador. A Secretaria de Mobilidade (Semob) montou uma operação assistida para atender a nova demanda de passageiros que devem passar a utilizar o transporte público através dos ônibus na região.

Os agentes de trânsito e transporte estarão na região para observar a demanda de passageiros e realizar os ajustes necessários de forma imediata. Veículos da frota reguladora ficarão em pontos estratégicos, reforçando o atendimento quando necessário, principalmente nos horários de pico.

Serão oito veículos das 5h30 às 9h, dos quais quatro ficarão em frente ao centro de abastecimento de Paripe e quatro no Largo do Luso. No pico da tarde, das 16h às 19h, oito veículos da frota reguladora ficarão à disposição no Terminal da França.

Foto: Valter Pontes/Secom

“Além do reforço da frota reguladora, neste primeiro momento não foi necessária a criação de nenhuma nova linha. A região do Subúrbio já possui diversas linhas que atendem os mais variados destinos da cidade” afirmou o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller.

Ao todo, 31 linhas de ônibus convencional fazem a operação no Subúrbio, além de cinco linhas do Sistema Complementar (Stec). Durante a operação, 394 veículos estarão alocados na região da Avenida Suburbana e Estrada do Derba.

A operação foi dividida dando atenção especial ao ponto final das linhas, sendo elas Comércio, Largo do Tanque, Estação Pirajá, Largo dos Mares e Baixa do Fiscal. “Nós daremos uma atenção especial à região nestes primeiros dias, avaliando a demanda de passageiros e fazendo os ajustes que se mostrarem necessários, para que a população tenha à disposição um sistema de transporte adequado”, completou o secretário.

Integração – Os passageiros que utilizarem os ônibus poderão agora contar com a integração, opção não que não era contemplada pela operação de trens. A integração poderá ser feita entre ônibus convencionais, Stec ou mesmo com o metrô, pagando apenas uma passagem pelo período de 2h, utilizando o Salvador Card. Após a conclusão das obras do VLT, a integração também irá contemplar o novo modal.

Para garantir que aqueles passageiros que ainda não possuem o cartão possam adquiri-lo, equipes do Salvador Card estarão com promotores de vendas no ponto de ônibus do Centro de Abastecimento de Paripe, na Estação do Trem de Periperi e no Largo do Luso entregando o Bilhete Avulso, que pode ser utilizado por qualquer pessoa sem a necessidade de uma identificação. A entrega será gratuita apenas para o cartão, que custa normalmente R$5. Já as passagens devem ser adquiridas pelo usuário.

Tarifa Social – Apesar do esforço da prefeitura para atender a nova demanda de passageiros, não será possível a aplicação de tarifa social para aqueles que utilizavam os trens, que possuem uma tarifa muito abaixo do praticado pelos demais modais de transporte da cidade. Atualmente a tarifa de ônibus custa R$4,20, valor superior aos R$0,50 praticados pelos trens.

“Infelizmente a prefeitura não tem como arcar com uma tarifa social neste momento, visto que não há subsídio para as empresas de transporte de Salvador, que já estão passando por um momento difícil em decorrência da baixa demanda de passageiros por conta da pandemia, inclusive com uma das concessionárias sob intervenção”, pontuou o secretário Muller.

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