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Negociação salarial

Servidores municipais de Salvador entram em greve

Segundo o sindicato, paralisação aconteceu após aprovação do reajuste salarial de 4,83% sem diálogo com a categoria

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Redação iBahia

28/05/2025 às 14:41 • Atualizada em 28/05/2025 às 16:31 - há XX semanas
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Os servidores municipais de Salvador iniciaram uma greve na terça-feira (27), em protesto contra a interrupção das negociações referentes a campanha salarial de 2025. A paralisação foi deflagrada pelo Sindicato dos Servidores e Servidoras da Prefeitura de Salvador (Sindseps) durante um ato na Rua Chile, no Centro da capital baiana. Apesar da greve, a categoria garantiu que cumprirá a legislação, mantendo 60% do efetivo em atividade para assegurar os serviços essenciais.


				
					Servidores municipais de Salvador entram em greve
Servidores municipais fizeram protesto na Rua Chile, em Salvador. Foto: Redes sociais

Segundo o Sindseps, entre 22 mil e 28 mil trabalhadores aderiram ao movimento, abrangendo diversas áreas do serviço público municipal, como agentes de saúde, guardas municipais e servidores da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).

Leia também:

Na manhã desta quarta-feira (28), o sindicato realiza uma assembleia para definir os próximos encaminhamentos da mobilização.

Histórico

Em 22 de maio, servidores municipais invadiram a Câmara Municipal de Salvador durante a votação do reajuste salarial. O protesto gerou tumulto entre os manifestantes e os guardas municipais, e o uso de spray de pimenta foi registrado contra os servidores.

A sessão de votação foi temporariamente paralisada, mas retomada pouco tempo depois. O reajuste de 4,83% foi aprovado para os servidores municipais, embora a categoria tenha solicitado um aumento de 25%, além de auxílio-alimentação.

Na mesma sessão, também foi aprovado o reajuste salarial para os professores, que estão em greve desde 6 de maio. Os reajustes aprovados foram:

  • 9,25% de aumento para os professores de Nível 1/Referência A;
  • 6,65% de aumento para os professores de Nível 1/Referência B;
  • 6,27% de reajuste para o quadro suplementar do magistério público.

Apesar da aprovação, o sindicato da categoria continua reivindicando o cumprimento do piso salarial do magistério, que é de R$ 4.867,77, conforme estipulado.

O prefeito Bruno Reis afirmou que o reajuste concedido aos professores é o maior entre as capitais e estados.

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