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Sete destinos de lazer de Salvador que você não pode esquecer

Listamos alguns lugares que ficaram conhecidos por oferecer boas opções de divertimento em décadas passadas

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21/03/2016 às 9:39 • Atualizada em 28/08/2022 às 10:17 - há XX semanas
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Locais como o Forte São Marcelo, a Lagoa do Abaeté, o Passeio Público e a Rua Chile já não são mais destinos de lazer de soteropolitanos e turistas
Salvador é destino badalado de turistas e uma cidade repleta de opções de lazer. Mas diversos pontos, antes bastante visitados também pelos soteropolitanos, estão meio esquecidos ou deixaram de existir. Para celebrar os 467 da capital baiana, o portal iBahia relembra alguns lugares que ficaram conhecidos por oferecer boas opções de divertimento em décadas passadas. Relembre os mais importantes! Passeio Público Inaugurado em 1810, o Passeio Público de Salvador foi durante muitos anos um dos mais importantes espaços de lazer da capital baiana. Lá aconteciam grandes festas populares e nos fins de semana moças e rapazes da alta sociedade do século passado iam 'desfilar' seus trajes e paquerar. Patrimônio histórico, ambiental e cultural de Salvador, o espaço fica ao lado do Palácio da Aclamação (antiga residência oficial dos governadores da Bahia) e no mesmo terreno do Teatro Vila Velha. Sob responsabilidade do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), o Passeio Público dispõe de um projeto de revitalização desde 2003, mas a intervenção urbanística está embargada. Sofrendo as ações abrasivas do tempo e do vandalismo, o local ainda conserva parte da beleza do passado graças ao acervo verde preservado. Trem do Subúrbio A famosa via férrea de Salvador foi inaugurada em 28 de junho de 1860. Até 1972, a linha chegava ao município de Simões Filho, mas o trecho de operação foi sendo reduzido e, desde o início da década de 1980, o último destino ao norte é Paripe. Lançado à princípio apenas como meio de transporte convencional, o trem do subúrbio passou a fazer parte do destino de muitos turistas até o início da década de 1980. Após uma pequena revitalização, em 2001, o espetáculo 'Boca de Ouro', de Nelson Rodrigues, fez uma breve temporada em nos vagões do trem. Mas por causa dos níveis de segurança e estrutura inadequados, além do sucateamento dos vagões e falta de comodidade, o passeio deixou de fazer sucesso entre baianos e turistas. Forte São Marcelo Fechado para visitação desde 2011, o Forte São Marcelo é um dos destinos para passeios que mais faz falta em Salvador. Localizado no meio da Baía de Todos-os-Santos, foi erguido no início do século XVII sobre um pequeno banco de arrecifes a cerca de 300 metros da costa. O Forte foi aberto para visitação no início dos anos 1980. Totalmente restaurado em 2006, ele ganhou na época salas de exposições, instalações cenográficas e simuladores digitais de naus e canhões. O passeio custava R$12, a inteira, e o visitante ia de barco do Centro Náutico da Bahia até a entrada do Forte. Durante o percurso que durava 5 minutos, podia-se contemplar uma das mais belas vistas da Baía de Todos-os-Santos. A construção circular fica em frente ao Mercado Modelo. Túneis do Mercado Modelo No ano de 1983, o Mercado Modelo foi atingido por um incêndio. Na época foram descobertos túneis subterrâneos onde estavam expostas fundações de pedra sob o solo rochoso marinho. De acordo com historiadores, o local foi construído para armazenar vinhos e outras mercadorias que necessitavam de umidade. Mas lendas populares afirmam que era no subsolo que ficavam os escravos vindo da África. A área fica abaixo do nível do mar e constantemente estava alagada. Há vários anos não é permitida a entrada de nenhum visitante pois os túneis estão fechados para restauração. Rua Chile Destino certo de lazer e compras da sociedade abastada do início do século XX, a Rua Chile foi inaugurada com esse nome em julho de 1902. Era uma homenagem à esquadra da Marinha de Guerra Chilena que estava visitando o Brasil. Em 1917, o local era considerado o melhor destino da cidade, estando repleto de lojas luxuosas. Por muitos anos, antes dos primeiros shoppings serem instalados em Salvador, a Rua Chile era um bom lugar para passear e fazer compras em magazines requintados como a loja Duas Américas. Lagoa do Abaeté Situada na área de proteção ambiental Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté, no bairro de Itapuã, a Lagoa do Abaeté já foi destino badalado de lazer em Salvador. O local era um dos passeios mais procurados por turistas até os anos 1990. Com a melhoria do acesso ao norte e a construção do Aeroporto Internacional de Salvador, no fim da década de 1970, diversos loteamentos foram sendo instalados em suas imediações. Isso, somado as ocupações irregulares, provocou uma verdadeira devastação nas dunas, com a retirada de suas areias para a construção civil de forma clandestina e descontrolada. Atualmente, a Lagoa do Abaeté ainda conserva parte de suas belezas naturais, com os mais de 18 mil m² de área preservada. Porém turistas e moradores da região reclamam bastante da insegurança do local e sujeira. Famosa nos versos de Dorival Caymmi, a lagoa foi o ponto turístico mais mal avaliado por visitantes em pesquisa do site colaborativo TripAdvisor, em agosto de 2014. Ao todo, 31 pessoas avaliaram o local como 'ruim' ou 'péssimo', embora a beleza natural ainda mantenha classificações 'excelentes' ou 'boas'. Aeroclube Inaugurado em 21 de outubro de 1999, o Aeroclube foi primeiro shopping soteropolitano ao ar livre. O local foi um destino badalado de famílias e jovens que procuravam diversão e lazer no início dos anos 2000. Na época houve a geração de 10 mil empregos diretos e indiretos, através de cerca de 140 unidades, entre restaurantes, cafés, lojas, serviços, farmácias, agência de turismo, bancos, ópticas e joalheria. Isso sem contar o complexo cinematográfico UCI, a casa noturna de shows Rock in Rio Café, o restaurante temático Café Cancun, a academia Hangar 45, os jogos eletrônicos do Magic Games, o Boliche Aeroclube e as lojas de vendas de abadás para os blocos do Carnaval de Salvador Central do Carnaval6 e Axé Mix, além de um mini kart e minigolfe. Depois do período de ascensão, começou o declínio do empreendimento, em 2006. Apesar das campanhas de revitalização, o Aeroclube entrou em decadência comercial. Começaram a surgir notícias de que o local havia consumo de drogas (no morro ao lado do empreendimento), assaltos, sequestros relâmpagos e um ponto de prostituição. Atualmente, o espaço conta apenas com restos de entulho da demolição que ocorreu em 2014.

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