Os quatro sírios presos pela Polícia Federal no aeroporto de Salvador com passaportes falsos foram transferidos nesta quinta (23) para o centro de observação do Complexo Penitenciário Lemos Brito, na Mata Escura. Eles foram flagrados com a documentação adulterada no domingo, quando tentavam embarcar para a Alemanha. Segundo o delegado federal Maurício Salim, os estrangeiros serão mantidos em uma área reservada da penitenciária, separados dos outros presos. “Eles respondem criminalmente pela falsidade ideológica e enquanto houver pendência contra eles não podem deixar o país. Quando a situação for resolvida, eles serão deportados, a não ser que peçam refúgio, mas isso só é possível quando envolve questões políticas, mas eles não sinalizaram isso em nenhum momento”, afirmou o delegado. Salim informou ainda que o caso será avaliado pela Justiça Federal em Salvador. O delegado não acredita que a decisão demore a sair, pois os sírios não podem ficar no Brasil indefinidamente. De acordo com a Polícia Federal, o grupo - três homens e uma mulher - contou que fugiu dos conflitos no país natal e pretendia ficar na Alemanha. Entre os presos, que não tiveram os nomes divulgados, há um homem de aproximadamente 40 anos. Os outros têm idades entre 20 e 25. A vinda ao Brasil teve a finalidade de conseguir falsificar os passaportes, que ganharam naturalidade turca. A Polícia Federal não informou em qual estado os documentos foram adulterados. Segundo a polícia, os passaportes logo chamaram a atenção dos agentes no aeroporto. Com uma checagem, foi detectado que o nome que constava em um dos documentos era o mesmo de um passageiro que havia embarcado para a Alemanha no sábado passado. Matéria original do CorreioSírios presos em aeroporto transferidos para a Lemos Brito
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