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Site e página no Facebook vão acompanhar gestão de ACM Neto

Os internautas desejam cobrar o cumprimento das promessas, questionar e avaliar as ações e fiscalizar o mandato do prefeito eleito

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31/10/2012 às 18:18 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:10 - há XX semanas
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Um dos possíveis usos da internet é fazer dela um meio para exercer a cidadania. Esta é a proposta do site e da página do Facebook 'De olho em ACM Neto'. Criado por moradores de Salvador, o projeto tem o objetivo de acompanhar o trabalho do prefeito eleito, cobrar as promessas feitas durante as eleições e avaliar as atitudes e ações durante o mandato.
O site reúne informações sobre ACM Neto, dados das eleições municipais deste ano e a relação das propostas de campanha, declarações relevantes e pretende comparar o mandato do novo prefeito com a gestão de João Henrique, publicar notícias e custos com publicidade, entre outras propostas. A ideia é também contar com a participação dos internautas cidadãos, com sugestões, críticas, comentários e informações sobre a gestão do prefeito eleito, através do email [email protected] e da página do Facebook. O projeto é caracterizado como apartidário e com conteúdo colaborativo. "Junte-se a nós e vamos ajudar ACM-Neto a salvar Salvador", diz uma nota publicada na página do Facebook.
Papel de cidadãoPara a cientista política da Universidade Federal da Bahia, Ana Alice Costa, fazer este acompanhamento faz parte da política de transparência e deve ser independente do político ou do partido. "O eleito tem obrigação de prestar contas aos seus eleitores e cabe ao cidadão acompanhar as ações do político", explica.
"É obrigação de todos nós acompanhar [o político]"
Ana Alice afirma que este acompanhamento "é um dever do cidadão" e que deve partir da sociedade civil organizada várias ações no sentido de treinar a cidadania, para acompanhar a contabilidade e os relatórios, por exemplo. Ela aponta que é necessário um certo conhecimento da opinião pública e cabe a sociedade civil organizada orientar os cidadãos em relação às informações. "É obrigação de todos nós acompanhar [o político]", diz a cientista política.

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