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Soteropolitanos mobilizam-se para revitalizar canteiros urbanos

Neste sábado, começa a fase do plantio do canteiro piloto localizado no Canela

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08/05/2012 às 20:02 • Atualizada em 03/09/2022 às 1:35 - há XX semanas
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Mapear e revitalizar canteiros urbanos abandonados em vários bairro de Salvador, sobretudo aqueles que acabaram virando depósito de entulho e lixo. Esta é a proposta do projeto Canteiros Coletivos, que reúne soteropolitanos com o intuito de melhorar o cenário da capital baiana com as próprias mãos. Iniciado em fevereiro deste ano, esta iniciativa cidadã vai começar no próximo sábado (12), às 10h, a fase do plantio do canteiro piloto, situado no viaduto da Av. Padre Feijó, ao lado do laboratório Bom Exemplo, no Canela. Ele serve de passagem para professores e alunos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e como uma das entradas para o Campus Canela da UFBA, onde está a Faculdade de Educação e Sala de Arte. “A ação, que começa em apenas um canteiro, pode parecer pequena e isolada, mas acreditamos que possa contagiar os soteropolitanos com a ideia de que, quando queremos, podemos melhorar nossa cidade por nós mesmos, e ocupá-la da maneira que merece, sem medo e sem abandono”, afirma a coordenadora do projeto Débora Didonê.
Canteiro localizado no viaduto da Av. Padre Feijó será revitalizado
Desde fevereiro, este canteiro piloto tem sido alvo de intervenções, desde reuniões de planejamento do projeto à limpeza do espaço. Dois processos de limpeza, que retiraram muitos resíduos descartados de forma irregular, já foram realizados. Os soteropolitanos mobilizados no projeto buscam apoio para realizar cada ação. Para fazer a coleta de lixo e entulho, é procurada a Prefeitura. O projeto procura apoio da UFBA para ter um espaço para conversar com a comunidade, empresas de tinta para doação de materiais para intervenção artística nos muros, instituições envolvidas com criação de mudas de plantas para doação de plantas para o canteiro, entre outras necessidades pontuais. Além disso, o grupo conta com a colaboração dos participantes nas visitas ao canteiro, no desenho da planta do projeto, no convite aos artistas que farão as intervenções, na captação de material, na criação da logomarca e na promoção da limpeza do espaço, por exemplo. O principal intuito do projeto é que a comunidade ao redor do canteiro em questão seja sempre a mobilizadora da revitalização e da manutenção do espaço. No fim de maio, está prevista a segunda fase do plantio com as intervenções artísticas nos muros e nas escadarias do espaço. O evento deve contar com moradores, empresas da região, estudantes, grafiteiros e outros artistas.

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