STJ também nega urgência no pedido de soltura de Kátia Vargas

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou nesta segunda-feira (25) a liminar que pedia urgência no julgamento do habeas corpus da médica Kátia Vargas, acusada de matar os irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes com seu carro em Ondina no início de outubro. Segundo Daniel Keller, advogado da família das vítimas, a decisão de negar a urgência para o pedido de liberdade da médica foi do ministro Moura Ribeiro, da 5ª Turma do STJ. Agora, todos os ministros da Turma vão julgar o mérito do habeas corpus e decidir se Vargas poderá responder em liberdade - não há previsão de que isso aconteça. "Em um caso comum isso leva uns 30 dias, geralmente", explica Keller. Leia mais Detran abre processo que pode cassar carteira de médica envolvida em acidente que matou irmãos Médica ficará em cela isolada de detentas no Conjunto Penal Feminino Médica Kátia Vargas deixa Hospital Aliança em viatura da Polícia Civil Médica envolvida em acidente em Ondina disse a perito que pensa em suicídio Keller diz que os familiares de Emanuel e Emanuelle receberam "muito bem" a notícia da decisão do ministro. "Nosso objetivo desde o início é que ela seja mantida presa até o julgamento", explica. Kátia está presa no Conjunto Penal Feminino desde o dia 17 de outubro. A reportagem não consegui contato com a defesa da médica, para saber qual o próximo passo que pretende tomar. Na sexta-feira pela manhã testemunhas de defesa e acusação serão ouvidas em uma audiência no Fórum Criminal, em Sussuarana.

Kátia Vargas está presa à espera de julgamento

Matéria original: Correio 24h STJ também nega urgência no pedido de soltura da médica Kátia Vargas