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Suspeito de atirar em grávida tem prisão preventiva decretada

Crime aconteceu no dia 2 de março no bairro de Itapuã

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Redação iBahia

04/03/2022 às 12:56 • Atualizada em 27/08/2022 às 15:58 - há XX semanas
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Foto: Reprodução/Redes Sociais

A prisão em flagrante de Rafael Lopes Pepe, suspeito de atirar na esposa grávida e agredir a própria mãe no bairro de Itapuã, foi convertida em prisão preventiva na tarde desta sexta-feira (4). De acordo com informações da TV Bahia, o suspeito passou por uma audiência de custódia e voltou para a carceragem da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) do bairro de Brotas.

Com a decisão, suspeito fica preso à disposição da Justiça. O crime aconteceu na Rua Calazans Neto, localizada em Itapuã, na quarta-feira (2). Em uma discussão, Ivana Oliveira, de 39 anos, foi atingida por um disparo na barriga e o bebê, de 4 meses, não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde de quinta-feira (3). A mãe do suspeito, Eliene Valente, também foi agredida com socos e pontapés.

Ivana passou por inúmeros procedimentos médicos e suturas e segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Roberto Santos (HGRS), na capital baiana. Segundos os médicos que a acompanham, o quadro dela é estável, mas ainda não há previsão de alta.

Foto: Divulgação / PM

A briga
Em entrevista, Eliene informou que chegou a notar alterações no comportamento do filho e ao conversar com ele sobre o assunto, ele deu ínicio a agressão. Ivana tentou defender a sogra, e nesse momento, ele pegou uma arma e atirou. Ivana foi socorrida por vizinho, enquanto Eliane se trancou no banheiro.

"O alvo dele era eu, a mulher dele só tentou me defender. Ele estava em surto psicótico devido a falta de ansiolítico. Aí ele comprou esse ansiolítico, tomou todo de vez e ficou assim", afirmou Eliene.

Comportamento do suspeito
Rafael Lopes Pepe é brasileiro, mas tem também nacionalidade italiana. Ele e a mãe viveram por muitos anos na Europa. O porte de arma foi adquirido no país estrangeiro. Ivana e o suspeito estavam um relacionamento há pouco mais de um ano. Eles começaram a morar juntos pouco tempo depois do início do namoro.

A irmã da vítima contou que Rafael não apresentava um comportamento 'normal' já que sempre que podia exibia a arma de fogo, inclusive na frente de crianças.



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