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SALVADOR

Suspeitos da morte de filho de delegado ficarão presos por tráfico e porte de arma

Com os três acusados, os agentes encontraram armas, drogas e uma balança de precisão

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04/09/2011 às 9:12 • Atualizada em 04/09/2022 às 8:44 - há XX semanas
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Suspeitos fizeram exame de pólvora combusta pela manhã no DPT
Os três homens apontados como suspeitos de envolvimento na morte do estudante do filho do delegado titular da 11ª Delegacia Territorial (DT/Tancredo Neves), Adailton Adan, que foram presos na madrugada de ontem, ficarão presos por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Israel Pinho Gomes, Flávio de Oliveira e Paulo Roberto da Silva foram detidos no Pau Miúdo, onde Fernando Wydeman Nogueira Adan, 23 anos, foi assassinado. Com os três suspeitos, os agentes encontraram armas, drogas e uma balança de precisão. O trio foi encaminhado para o Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) e, às 9h, levados para fazer exames de corpo delito e pólvora combusta no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Este último exame pode provar a ligação dos suspeitos ao crime. Fernando, que era estudante do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), foi morto com um tiro à queima-roupa no nariz, na tarde de sexta-feira (2), quando voltava da faculdade para se arrumar para uma festa. O corpo do estudante foi velado no fim da manhã de ontem por amigos e familiares, no Cemitério do Campo Santo, em Salvador. Às 17h, o corpo foi levado para o Ceará, onde será sepultado hoje. É lá que vive a mãe de Fernando. A mãe de Fernando havia perdido seu pai há pouco tempo e por isso se mudou para o Ceará para ficar com a avó de Fernando, que também está adoentada. Sem condições de vir para capital baiana por causa de uma cirurgia no joelho, ela aguardou a chegada do corpo para o sepultamento. Também ontem, durante a entrega de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, o governador Jaques Wagner comentou o assassinato. “A minha primeira palavra é tristeza, uma palavra de solidariedade, porque o pai é uma pessoa que luta todos os dias para dar paz, e é praticamente castigado com uma coisa dentro de casa, que é a morte de um filho”, disse Wagner.

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