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TCA e terreiro Ilê Axé Oxumaré são tombados pelo Iphan

O maior teatro da Bahia e um dos primeiros terreiros de Candomblé de Salvador foram tombados como patrimônios artísticos e culturais na manhã desta quarta-feira

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27/11/2013 às 16:23 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:54 - há XX semanas
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O Teatro Castro Alves e o terreiro baiano de candomblé Ilê Axé Oxumaré foram tombados na manhã desta quarta-feira (27), pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e agora passam a ter proteção do Iphan. O Teatro Castro Alves é um dos equipamentos culturais mais frequentados do estado e é um dos mais importantes teatros do país e, também, um marco da arquitetura moderna brasileira. o terreiro Ylê Axé Oxumarê é considerado um dos mais antigos centros de culto afro-brasileiro da Bahia e possui grande reconhecimento social. Teatro Castro AlvesO edifício, inaugurado em 1967, guarda uma série de elementos que lhe garantiram destaque na arquitetura brasileira do século XX. O complexo cultural do TCA é composto pela Sala Principal do teatro, que tem capacidade para 1,5 mil espectadores, a Sala do Coro, que comporta até 201 espectadores e a Concha Acústica, que suporta até 5,5 mil pessoas. O teatro tem previsão de passar por uma reforma, que deve começar até o final deste ano.
Entre os nomes que já passaram pelo maior e mais importante centro artístico de Salvador estão Raul Seixas, Gilberto Gil, Chico Buarque, João Gilberto, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Paulo Autran, Montserrat Caballé, Mikhail Baryshnikov, os Balés Bolshói e Kirov, o maestro Zubin Metha e a Filarmônica de Israel. Terreiro Ilê Axé OxumaréO terreiro, agora considerado patrimônio histórico, fica na avenida Vasco da Gama. A proteção é um reconhecimento da contribuição do povo africano, que trouxe e deixou no Brasil seu conhecimento, sua cultura, seu legado, como afirmou o Babá Pecê do terreiro, Silvanilton Encarnação da Mata. Para o presidente da Fundação Palmares, Alexandre Reis, o tombamento reafirma o momento histórico de consolidação de políticas de ações afirmativas pelo poder público e sociedade na superação das desigualdades. Só na cidade de Salvador há mais de mil sedes de cultos afro-brasileiros. Agora, são sete terreiros de candomblé protegidos pelo Iphan, sendo seis deles em Salvador. Os tombamentos reafirmam a postura de incluir na ideia de patrimônio cultural, todas as manifestações que contribuíram para a formação da identidade nacional ao longo dos séculos. “Toda a história e resistência de um povo, representada neste espaço, que é o Terreiro, foi reconhecida e agora é um bem cultural brasileiro, protegido“ celebrou a presidenta do Iphan, Jurema Machado. Os outros terreiros já tombados pelo instituto são Casa Branca, Ilê Axé Opô Afonjá, Gantois, Alaketu e Bate-folha, na Bahia em Salvador, e a Casa das Minas Jejê, em São Luís, no Maranhão. Matéria original: Correio 24h Teatro Castro Alves e terreiro Ilê Axé Oxumaré são tombados pelo Iphan

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