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Vítima foi socorrida para o Hospital Espanhol |
A tia da funcionária pública que ficou ferida em um acidente com um guincho na noite de terça-feira (1º), na Barra, nega que a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) esteja prestando apoio à vítima. O carro de Maria Aparecida Souza dos Santos, 29 anos, um Fiat Idea,
caiu sobre ela enquanto estava sendo guinchado na Rua Marques de Leão. "Por enquanto a Transalvador não enviou nenhuma psicóloga e nem assistente social, estão dizendo que estão prestando assistência e é mentira", afirma a advogada Jaqueline Machado, que está acompanhando o caso. "A Transalvador não vai ficar impune, não vai vir com essa conversa que afastou o funcionário e ficar por isso", acrescenta Machado. "Empresa privada ou demite ou não demite (o funcionário é terceirizado). Eles estão com essa conversinha, esse engodo. Eu vou até as vias de fato com a Transalvador, com a prefeitura, governo estadual e governo federal", garante. O operador do guincho envolvido no acidente foi afastado até que o ocorrido seja apurado. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o serviço é realizado por uma empresa terceirizada. Em nota, o órgão lamenta o ocorrido e garante estar prestando apoio à vítima e à família, além de trabalhar para o esclarecimento dos fatos. Maria Aparecida passou por exames e está na Unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Espanhol. Não há previsão de cirurgia e nem de alta. Ela sofreu hemorragia no fígado e sente dores fortes nas pernas. A família prestou queixa e o caso é investigado pela 14ª Delegacia (Barra).
Estacionamento irregularO Fiat Idea de Maria Aparecida estava estacionado em um local proibido. Ao contrário do que o foi informado inicialmente pelo Correio24horas, a funcionária não tentou impedir o reboque do veículo, segundo o depoimento de pessoas que estavam no local no momento do acidente. Maria Aparecida estava conversando com um agente da Transalvador, quando o carro se soltou e a atingiu - ela estava próximo ao reboque e tanto a funcionária quanto os agentes presentes instintivamente agiram como se tentassem segurar o veículo. Ela foi a única ferida. A tia da funcionária reforça que ela não tentou evitar que a Transalvador rebocasse o carro. "E mesmo se fosse o caso, seria esse o procedimento, cortar os cabos?", questiona. "Ela é a vítima". A tia conta que Maria Aparecida ficou imprensada entre o carro e o caminhão de reboque.
Matéria original: Correio 24h Tia nega que Transalvador esteja prestando apoio a funcionária pública ferida em acidente com guincho