Nesta sexta-feira (7), em menos de 3 horas, três ônibus foram assaltados na capital baiana. O primeiro caso aconteceu nas primeiras horas do dia. Pacientes da cidade de Itapetinga, no sudoeste da Bahia, e que fazem tratamento médico em unidades de Salvador foram assaltados dentro de um ônibus na Estrada do Coco.
Os moradores da cidade do interior do estado integram o programa Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Em entrevista à TV Bahia, eles contaram que um veículo de passeio fechou o motorista do ônibus e três homens armados entraram no coletivo.
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Um dos suspeitos rendeu o motorista com uma arma e os outros saquearam as vítimas. "Saqueando todo mundo, xingando, muito agressivos, apontaram facas para os pescoços das pessoas. Foi aquele horror dentro do ônibus, tinha crianças entrando em pânico e foi um caos", disse o farmacêutico Marcelo Job, que estava dentro do ônibus.
A Prefeitura de Itapetinga informou que havia 16 pacientes no ônibus. Eles fariam consultas oncológicas e nas áreas da hematologia, ortopedia e oftalmologia. A gestão municipal informou ainda que após o assalto, as vítimas foram levadas para uma pousada onde ficam apoiados e depois para o Gerrc, onde registraram o Boletim de Ocorrência (BO).
O segundo caso foi registrado por volta das 05h30. Um coletivo do Expresso Metropolitano foi abordado por criminosos na altura do CIA-Aeroporto.
O terceiro assalto, segundo a polícia, aconteceu simultaneamente em outra área da cidade. Bandidos roubaram um coletivo do Sistema Integra Plataforma no bairro de Fazenda Coutos, Subúrbio Ferroviário de Salvador.
Em todos os casos, os passageiros tiveram pertences roubados, incluindo dinheiro e celular. Os crimes foram registrados na sede do Grupo de Repressão a Roubo em Coletivos (Gerrc), mas até o momento ninguém foi preso.
Até o início de junho, 346 assaltos foram registrados pela Polícia Civil. As estatísticas são 11,1% menores se compararmos com o mesmo período do ano passado, que registrou 389 casos. Ainda segundo a corporação, o número de ocorrências cai há seis anos consecutivos na capital baiana. Em 2022, foi registrada uma redução de 35% em relação a 2021. E de 20% em relação a 2020.
Redação iBahia
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