Foto: Divulgação
A série documental "3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central" estreou na Netflix nesta semana e chamou atenção dos amantes por análises dos crimes brasileiros. Os três episódios, de cerca de uma hora cada, contam a história de um dos grandes roubos da história do Brasil. Para muitos, a narrativa é semelhante a uma trama de ficção, mas a produção traz detalhes e diferentes recriações do crime, que tirou cerca de 3,5 toneladas de dinheiro da filial cearense do Banco Central do Brasil.
Vale a pena conferir a série. Isso porque a produção foi bem realista, inclusive reconstruindo um túnel muito parecido com o original, feito pelos criminosos. A réplica foi feita em um estúdio em São Paulo e contava com dimensões parecidas, mas havia uma abertura na lateral para que fosse possível filmá-lo por dentro. Assim como aconteceu na vida real, foram colocados alguns objetos no caminho, como ventiladores, tubulação de ar refrigerado, lâmpadas, garrafas de água e de isotônico, cordas e outras coisas.
Segundo a Netflix, foram três meses de pesquisas para seis meses de produção e quatro de pós-produção. Ao todo, foram entrevistadas mais de 30 pessoas.
Crime
Em 2005, um túnel de 75 metros foi cavado por 34 homens que se revezaram durante três meses usando pás de jardineiro. A rota era profissional e até mesmo um interfone que ligava o esconderijo ao cofre do Banco. Estima-se que 900 tábuas de madeira foram usadas na construção.
No dia 8 de agosto daquele ano, os ladrões invadiram a caixa-forte da instituição e levaram R$ 164,5 milhões — cerca de 3,5 toneladas de cédulas de R$ 50. O que chamou atenção e, chama até hoje, é que ninguém viu ou escutou nada que sinalizasse que um roubou estava em andamento. A ação de retirar o dinheiro do local durou cerca de 11 horas.
Dia do Lançamento
A série chegou na plataforma na última quarta-feira e, por coincidência, a Polícia Federal prendeu, no mesmo dia, uma mulher de 41 anos suspeita de envolvimento no roubo. Acusada de lavagem de dinheiro, a manicure Francisca Eliziana Fernandes da Silva é apontada como uma das responsáveis por esconder a quantia milionária roubada.
De acordo com a coluna Splash, do UOL, o mandado de prisão foi expedido pela Justiça Federal no Ceará e cumprido em Boa Viagem — cidade localizada no centro do estado, a cerca de 220 quilômetros da capital, Fortaleza. De acordo com a PF, a mulher será encaminhada ao sistema prisional cearense.
Confira o trailer
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Redação iBahia
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