A estação está projetada para descontaminar mil metros cúbicos por dia de chorume
Foto: WALTER ZERLA/cultura/Corbis
O aterro sanitário de Seropédica, na Região Metropolitana do Rio, foi inaugurado há dois anos com a promessa de tratar o chorume, líquido resultante da putrefação do lixo orgânico, mas só agora a estação própria vai entrar em operação.
A Ciclus, empresa que administra o aterro, contratou a Tecma — Tecnologia em Meio Ambiente para viabilizar a construção da unidade, orçada em aproximadamente R$ 35 milhões e prevista para funcionar até o final do ano, informou o jornal O Globo.
A estação está projetada para descontaminar mil metros cúbicos, por dia, o equivalente a duas piscinas olímpicas cheias de chorume a cada cinco dias, o que torna o aterro o maior do tipo na América Latina.
A decisão
A Ciclus anunciou a previsão de tratamento há duas semanas, depois de muita pressão dos ambientalistas e da prefeitura de Niterói, onde o chorume até então é tratado. Sem falar na multa de mais de R$ 250 mil que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aplicou por causa do atraso da criação da estação que estava prevista para outubro de 2012.
Atualmente o Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica recebe cerca de nove mil toneladas por dia de detritos da capital e de outros seis municípios: Itaguaí, Seropédica, Caxias, Nilópolis, Queimados e São João de Meriti. O material orgânico representa a metade do lixo enterrado e compactado diariamente.
“Depois de muita pressão, estamos conseguindo finalmente equacionar a grave questão do tratamento de chorume dos grandes aterros sanitários. Com isso, o Rio dá mais um passo para cumprir as metas da Lei Nacional de Resíduos Sólidos: acabar com todos os lixões até 2014, apoiar catadores e tratar o chorume” afirmou o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc ao O Globo.
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