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Carvão vegetal e madeira de reflorestamento podem reduzir CO2 da siderurgia

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22/04/2016 às 15:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 17:58 - há XX semanas
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Projeto em Minas Gerais visa a reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor de ferro e aço no estado
Foto: Banco Mundial/L. Aliu

Apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o projeto-piloto Siderurgia Sustentável em Minas Gerais tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor de ferro e aço no estado por meio de tecnologias limpas para produção de carvão vegetal.

O carvão vegetal à base de biomassa renovável originado no projeto tem custo competitivo em relação ao carvão mineral, informou o Pnud com base em dados do governo de Minas Gerais.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a agência da ONU e os ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Ciência, Tecnologia e Inovação e governo de Minas Gerais, contando com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente — criado em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como ECO-92.

O projeto-piloto deverá expandir-se para outros estados do país e outros setores da economia

O projeto também é considerado estratégico para o Brasil, por auxiliar no cumprimento das metas e compromissos assumidos pelo país na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), em dezembro de 2015 em Paris.

Negócios eficientes
“A expectativa é elaborar um diagnóstico do atual cenário de produção do carvão vegetal e desenvolver modelos de negócios eficientes. Com isso, poderemos fazer a promoção internacional dos produtos verdes da cadeia siderúrgica de Minas Gerais e reduzir os impactos ambientais e climáticos”, disse o chefe da assessoria de relações internacionais do governo de Minas Gerais, Rodrigo Perpétuo.

O projeto-piloto deverá expandir-se para outros estados do país e outros setores da economia. “Temos que começar a contribuir agora para alcançar as reduções que almejamos em longo prazo”, declarou Adriano Santhiago de Oliveira, diretor do departamento de mudanças climáticas do Ministério de Meio Ambiente.

“O setor de siderurgia tem uma oportunidade de reduzir as emissões e ganhar em eficiência. É nesse sentido que estamos trabalhando”, afirmou Demétrio Florentino Filho, assessor do ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Em junho, o Pnud organizará em Belo Horizonte o primeiro seminário técnico do projeto, com o objetivo de apresentar as tecnologias que devem ser aplicadas durante sua implementação.

(Via ONU Brasil)

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