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Extensa programação cultural movimenta Teatro Vila Velha em julho

Música, teatro, exposição, leituras dramáticas e lançamento de publicação prometem um mês recheado de opções culturais no espaço do Passeio Público

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03/07/2014 às 18:35 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:26 - há XX semanas
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O mês de julho terá programação recheada no Teatro Vila Velha, no Passeio Público. Música, teatro, leitura dramática, lançamentos de publicações e exposição serão alguma as opções, que mantêm a trajetória do local como um espaço aberto às diferentes manifestações, palco de diversas agitações culturais do passado e ainda hoje um importante equipamento da capital baiana. Confira as atrações e agende-se!
Tuzé de Abreu: Novas Aventuras no País no Som - Música11/07, 20h R$30 e R$15 | sala principal
O show marca a parceira de Tuzé com Greice Carvalho, a partir do encontro com os artistas André Rangel, Edbrass Brasil, Heitor Dantas, Orlando Pinho, Antenor Cardoso e Mateus Dantas. O ponto de partida é a obra de Tuzé de Abreu, com sua amplitude estética, e que atravessa os principais ambientes da produção musical brasileira dos últimos 50 anos. O repertório tem canções autorais e parcerias criadas em sua experiência com a música popular e erudita.
Nara Couto: Outras Áfricas - Música17 e 24/07, 20h R$20 e R$10 | Cabaré dos Novos
A apresentação marca a estreia de Nara Couto em carreira solo, depois de seis anos como vocalista da Orquestra Afro Sinfônica. O show, que tem direção cênica de Elisio Lopes Jr. e direção musical de Maurício Lourenço, estabelece uma ponte musical entre o continente africano e a Bahia, em releituras contemporâneas de clássicos e novas propostas sonoras. Há releituras de Roberto Mendes, Capinam, Mateus Aleluia, Carlinhos Brown e Jarbas Bittencourt, além de um clássico samba de Batatinha. Participações especiais de Rafael Pondé (17/07) e Inaicyara Falcão (24/07).
Cine Vila - Cinema14/07, 19h Gratuito | Cabaré dos Novos
O Cine Vila é um projeto da universidade Livre do TVV. Sua primeira edição foi em junho com referência do Curta Vila, projeto de 1995. O objetivo é abrir espaço para produções externas e produtos audiovisuais próprios do teatro. Até setembro, através da parceria com a 3ª Bienal da Bahia, o Cine Vila exibe também filmes indicados pela Bienal.
Ser Tão Cinzento (BRA, 2011, 25 min)*Direção: Henrique Dantas Gênero: Documentário Sinopse: O documentário recria a memória do filme Manhã Cinzenta, do cineasta autodidata Olney São Paulo, uma das mais contundentes obras cinematográficas produzidas sobre o período da ditadura militar. O filme se utiliza das imagens do Manhã Cinzenta, unindo as diferentes memórias nas vozes dos entrevistados que assistem ao filme 40 anos depois de sua realização. *Bate-papo com o diretor Henrique Dantas após a sessão.
Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now (BRA, 2012, 76 min)Diretor e realizador: Ninho Moraes e Francisco César Filho Gênero: Documentário Sinopse: Um olhar direcionado para um dos movimentos culturais mais efervescentes da história do Brasil, a Tropicália. O filme reúne entrevistas, intervenções artísticas, esquetes e imagens de show de André Abujamra, realizado no Teatro Oficina, criando uma ligação entre os eventos ocorridos no final da década de 1960 e os dias atuais.
Experimentos 2.3 e 2.4 - TeatroA universidade Livre apresenta leituras dos clássicos Hamlet e Macbeth. Este é o resultado de um trabalho de pesquisa do grupo desde março, através de oficinas de ritmo e métrica com o Oficcina Multimedia (BH), debates com o historiador Moreno Pacheco e exercícios com os diretores Bertho Filho, Chica Carelli, Martin Domecq, além do encenador Marcio Meirelles. Nos Experimentos 2.4 e 2.5, os atores apresentam o resultado de oficinas ministradas pelo diretor Hayaldo Copque e pelo mestre Harildo Deda.
Experimento 2.4 - Leitura dramática HamletDireção Hayaldo Copque 19/07 , 20h
Experimento 2.5 - Leitura dramática MacbethDireção Harildo Deda 20/07, 19h
Seminário “Dos Ávilas aos Magalhães” | Grupo Vilavox23/07, 14h Gratuito | Cabaré dos Novos A próxima montagem do Grupo Vilavox, no final de 2015, será “O Castelo da Torre” (nome provisório), espetáculo sobre o poder familiar na história da Bahia. Para colaborar com os estudos do grupo, o seminário “Dos Ávilas aos Magalhães” vai levar três estudiosos da história da Bahia para falar sobre o tema e debater entre si, abrindo a discussão também com o público presente.
Lançamento de Box de DVDs do Vilavox e da 2a edição da Revista Vox da Cena - Grupo Vilavox23/07, 19h Gratuito | Cabaré dos Novos
O Vilavox lança box de DVDs com os espetáculos do grupo: Trilhas do Vila (2012), Almanaque da Lua (2003), Primeiro de Abril (foto/2004), Canteiros de Rosa (2006), Labirintos (2008) e O Segredo da Arca de Trancoso(2012). A edição mistura partes de apresentações distintas de cada peça e acaba por mostrá-las na íntegra, além de conter extras com depoimentos, fotos e textos. Em sua segunda edição, a Revista Vox da Cena traz textos de artistas de diferentes regiões do Brasil, com artigos que versam sobre o espaço público, a rua e os espaços alternativos como lugar da cena teatral.
VILA +50.2 - O TEATRO DOS NOVOS - ExposiçãoInauguração: 31/07, 20h Período de visitação: 31/07 a 24/08 seg a sex, 15h às 18h - gratuito
A segunda exposição da série VILA+50 debruça-se sobre o primeiro período do Vila, a partir da sua construção e inauguração pela Companhia Teatro dos Novos, em 31 de julho de 1964, exatos quatro meses depois do Golpe. O momento foi marcado por eventos como o histórico show Nós, por Exemplo, que apresentou Tom Zé, Gil, Caetano, Bethânia e Gal, pela primeira vez em um palco, além da peça teatral Eles não usam bleque-tai (foto), de Gianfrancesco Guarnieri, dirigida por João Augusto. Esta foi a época em que o Teatro dos Novos conduziu o teatro e estabeleceu-se como a primeira companhia profissional de teatro da Bahia. O período estende-se até 1970, com a chegada do Teatro Livre da Bahia.
Jango | Teatro31/07 a 31/08, Sábado, 20h, e domingo, 19h R$ 30 e 15 | sala principal
Único texto de Glauber Rocha para teatro, narra o exílio do presidente João Goulart, após ser deposto pelo Golpe Militar de 1964. Contada a partir do ponto de vista de Jango/Glauber, a peça aborda parte importante da história política do Brasil no século 20 e antevê o momento atual. No espetáculo, o presidente encontra-se com personagens emblemáticos da época, como Leonel Brizola, Elizabeth Taylor e Francisco Julião. Jango, dirigido pelo encenador Marcio Meirelles, tem no elenco atores da universidade LIVRE de teatro vila velha com participações da Companhia Teatro dos Novos, do Bando de Teatro Olodum e do Viladança.

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