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Festival de teatro apresenta peças de sete países, em Salvador

Os espetáculos acontecem no Teatro Castro Alves, no Campo Grande; Teatro Vila Velha, no Passeio Público; Teatro Martim Gonçalves, no Canela e Teatro Gamboa Nova, nos Aflitos.

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01/09/2011 às 16:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 13:50 - há XX semanas
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Em seu quarto ano, o Festival Latino Americano de Teatro da Bahia (FilteBahia 2011) apresenta 16 peças de sete países entre amanhã e dia 11 em Salvador e Lauro de Freitas. As produções vêm do Brasil, México, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai e França. Os espetáculos acontecem no Teatro Castro Alves, no Campo Grande; Teatro Vila Velha, no Passeio Público; Teatro Martim Gonçalves, no Canela e Teatro Gamboa Nova, nos Aflitos. Os ingressos custam R$ 10/R$ 5, exceto para Diário do Farol: Onde as Palavras Se Revelam Inadequadas, que segue em cartaz após o festival e custa R$ 20/R$ 10. Também serão feitas apresentações gratuitas na Praça Municipal, no centro de Salvador, e na Praça Matriz de Lauro de Freitas. A programação completa, com datas e horários, pode ser conferida em www.filte.com.br.
Foto: Atores do Teatro de Ciertos Habitantes (México) em El Gallo, espetáculo sobre o próprio processo criati
DEUS E O DIABO A Bahia será representada por quatro peças, todas do projeto Conexões Vidal: Seu Bonfim, Véu, Isto Não É Uma Mala e Erê, Eterno Retorno. Os mineiros do Grupo Galpão trazem à Bahia a montagem de Till, A Saga De Um Herói Torto. No enredo, o Demônio aposta com Deus que, se tirasse do homem algumas de suas qualidades, ele cairia em perdição. Já El Gallo, do grupo mexicano Teatro de Ciertos Habitantes, transita entre os universos do teatro e da música contemporânea. A proposta é levar os intérpretes ao máximo das suas capacidades vocais, físicas e emocionais. Além dos espetáculos, o festival vai promover atividades voltadas a artistas, diretores, pesquisadores e estudantes. A programação conta com demonstrações de trabalho dos grupos convidados, palestras e o lançamento da segunda edição da Boca de Cena – Revista de Artes Cênicas da Bahia. Segundo o diretor artístico do Filte, o cubano Luis Alberto Alonso, 37 anos, o teatro feito nos demais países da América Latina é praticamente desconhecido na Bahia. “Os festivais acabam oferecendo outras possibilidades aos baianos, que geralmente preferem um tipo específico de comédia”, analisa. Confira alguns destaques da programação do Filte Bahia 2011
FRAGMENTOS DO DESEJO Montagem da Cia. Dos à Deux (França–Brasil). As histórias de quatro personagens são contadas de forma não linear, se cruzam por meio de desejos, conflitos, culpa e segredos. Amanhã e sábado, às 20h, no Teatro Vila Velha.
EL AUTOMÓVIL GRIS Um filme mudo serviu como ponto de partida do grupo Teatro de Ciertos Habitantes (México). O trabalho, acompanhado de piano, é inspirado na tradição benshi japonesa de narração de filmes. Dia 7, às 21h, no Teatro Vila Velha.
SIN TESTEAR A proposta do grupo Teatro Chileno (Chile) é fazer uma convergência entre o cinema e teatro. O trabalho explora a relação entre o movimento e o mistério da imagem midiática. Dias 7, 8 e 9, às 19h, na Sala do Coro do TCA.
SUA INCELENÇA RICARDO III Peça do grupo Clowns de Shakespeare, de Natal, que transpõe o clássico do escritor inglês para o universo lúdico do circo. Dia 10, na Praça Municipal de Salvador; dia 11, na Praça Matriz de Lauro de Freitas, sempre às 20h.
DENISE STOKLOS ENCENA TEXTO NO CASTRO ALVES
Denise Stoklos apresenta Preferiria, Não? dia 11, no Filte
No último dia do Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia (FilteBahia 2011), no domingo, 11, a atriz e dramaturga paranaense Denise Stoklos, 61 anos, apresenta a peça Preferiria, Não?, às 20h, no Teatro Castro Alves. O espetáculo é baseado no texto Bartleby, o Escriturário, do escritor americano Herman Melville (1819–1891), autor do clássico Moby Dick. Segundo Denise, a obra de Melville adaptada aos palcos tem interpretações díspares. Vão desde a posição de um revolucionário que enfrenta a moral, a ética e o status quo até a pura esquizofrenia. Para a atuação no teatro, ela afirma que não vê um sentido que seja a razão da montagem, mas sim as várias interpretações que o público pode ter. “Sempre creio que o espectador vai ao teatro para o encontro sagrado com sua natureza humana, onde possa debater consigo mesmo as questões que nos tocam de maneira mais fundamental, que é tudo que envolve a luta por amor e por liberdade, em qualquer época e sobre todas as bases da nossa vida”, diz.Saiba mais:Peça baseada em livro do escritor João Ubaldo entra em cartaz amanhã, no Filte Bahia

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