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Com mais de 400 peças no programa e orçamento de R$ 6,5 milhões, o Festival de Teatro de Curitiba inicia, hoje, sua maratona 2014. Vários espaços da capital paranaense recebem espetáculos de 19 estados e de quatro países na 23ª edição do evento, que segue até dia 6 de abril, transformando a cidade numa plataforma para as artes cênicas. O teatro baiano marca presença logo na abertura do festival, coma peça Espelho para Cegos, da Cia. Teatro dos Novos e direção de Marcio Meirelles. Adaptação do texto Teatro Decomposto ou O Homem Lixo, do autor romeno Matéi Visniec, a montagem está na mostra principal do Festival, que este ano conta com 34 produções. Espelhos para Cegos, que conta coma veterana atriz Sônia Robatto no elenco, será apresentada hoje e amanhã, às 21h, no Teatro da Reitoria. No mesmo horário, no teatro José Maria Santos, estará sendo exibida Uma Vez, Nada Mais, que tem direção de Hebe Alves e traz as atrizes Aicha Marques e Lulu Pugliese. A montagem, que fala do feminino e usa a estética do cinema mudo, abre a segunda edição da Mostra Baiana no Fringe - sessão que abriga várias mostras paralelas do festival.
Veja também: Há quatro anos em cartaz, espetáculo 'Partiste' volta aos palcos de Salvador Com curadoria do ator Lázaro Ramos, a Mostra Baiana leva mais seis trabalhos a Curitiba: Destinatário Desconhecido (Zeca de Abreu), Entre Nós -Uma Comédia Sobrte Diversidade (João Sanches), Grand Théatre: Pão & Circo (Carol Kahro), O Circo de Solenildo (Gilsergio Botelho), O Segredo da Arca de Trancoso (Claudio Machado) e o projeto Um Piano, o Bolero e a Galinha, com as peças A Arte de Matar Galinhas e L. Recebe. Realizada em parceria entre o Festival e a Fundação Cultural do Estado - Funceb, a mostra tem objetivo de apresentar um recorte diverso da cena local. Os espetáculos foram escolhidos a partir dos 30 incluídos na 2ª edição do Kit Difusão do Teatro da Bahia, publicação trilíngue, que será lançado hoje no festival.