Depois de três meses do início da coleta de dados, em 1º de agosto, o Censo Demográfico do IBGE já contou 10.496.903 pessoas na Bahia. Esse contingente corresponde a 70,0% da população estimada pelo IBGE no estado, que é de 14.985.284 pessoas. Os dados foram apurados no início da tarde da segunda-feira (31).
De acordo com o Censo deste ano, a maioria da população é feminina, com 5.452.951 pessoas, o que representa 51,9%. Já os homens representam 48,1% (5.043.952).
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No Brasil como um todo, nos três primeiros meses de coleta, foram recenseadas cerca de 136 milhões de pessoas, o que corresponde a 63,8% da população brasileira estimada, sendo 51,7% mulheres (70,3 milhões) e 48,3% homens (65,7 milhões).
Tradicionalmente o 4o estado em população do país, a Bahia tem também a 4a maior população recenseada, atrás de São Paulo (25,3 milhões de pessoas), Minas Gerais (13,6 milhões) e Rio de Janeiro (11,1 milhões).
Em termos de ritmo de coleta, a Bahia se mantém, até o momento, como o 9o estado com maior percentual de população recenseada (70,0%) e acima do verificado no país como um todo (63,8%).
Piauí (com 86,1% da população estimada recenseada), Sergipe (83,2%) e Rio Grande do Norte (80,5%) continuam na liderança, enquanto Mato Grosso (42,7%), Amapá (51,5%) e Acre (54,1%) têm os menores percentuais.
Quilombolas
No terceiro mês de coleta do Censo 2022, a Bahia manteve a maior população quilombola recenseada do Brasil: 287.701 pessoas, num aumento de 34,0% frente ao que havia sido contado nos dois primeiros meses (214.652 pessoas).
Os quilombolas baianos continuam representando quase 3 em cada 10 dos recenseados em todo o país: 28,49% de um total de 1.009.778 pessoas auto identificadas como quilombolas no Brasil.
Além disso, a Bahia sustenta também a segunda maior população indígena recenseada, dentre os estados: 160.796 pessoas, contigente 24,0% maior do que o recenseado nos dois meses iniciais de coleta (129.686 pessoas) e menor apenas do que o registrado no Amazonas, onde foram contados, até o momento, 426.513 indígenas.
Em todo o país, já foram recenseados 1.230.778 indígenas.
Domicílios
Até meados da tarde do dia 31 de outubro, os recenseadores do IBGE já tinham visitado 5.346.878 domicílios em toda a Bahia, o que representa 107.716 a mais (+2,1%) do que os 5.239.162 estimados inicialmente para o estado.
Outros cinco estados já têm mais domicílios visitados do que o total estimado: Piauí (+8,4%), Rio Grande do Norte (+5,8%), Sergipe (+4,9%), Maranhão (+2,6%) e Alagoas (+0,8%).
No Brasil como um todo foram visitados 54,3 milhões de domicílios, 86,6% de um total estimado em 77,9 milhões.
Dentre os 5,3 milhões de domicílios baianos visitados, cerca de 4,1 milhões estavam ocupados, ou seja, estima-se que tinham ao menos um/a morador/a. Os recenseadores conseguiram realizar entrevistas em 3,731 milhões destes domicílios (92,0% dos domicílios ocupados).
Quase todos os domicílios ocupados com entrevista realizada responderam ao Censo de forma presencial (99,6% ou 3,718 milhões); 8.933 domicílios responderam por telefone (0,2%); e 4.317, pela Internet (0,1%) - proporções que se mantêm as mesmas desde o início da coleta do Censo.
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Redação iBahia
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