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Polícia investiga triplo homicídio de pessoas em situação de rua na Bahia

Casos aconteceram na cidade de Feira de Santana e uma das vítimas ainda não foi identificada. Mortes aconteceram em menos de 16 dias

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Redação iBahia

02/03/2023 às 10:56 - há XX semanas
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					Polícia investiga triplo homicídio de pessoas em situação de rua na Bahia
Foto: Divulgação/Polícia Civil da Bahia

A Polícia Civil de Feira de Santana, cidade localizada a 100 quilômetros de Salvador, investiga os assassinatos de três pessoas em situação de rua em menos de 16 dias. As vítimas foram vítimas de arma de fogo e, segundo o delegado responsável pelo caso, pode indicar um caso de extermínio.

"São crimes de execução, não restam dúvidas em relação a isso. Os crimes aconteceram de madrugada, quando eles estariam dormindo", contou o delegado Rodolfo Faro.

As vítimas identificadas são Gutemberg Souza Brito, de 27 anos; e um homem de prenome Lucas. O terceiro homem ainda não foi identificado. Segundo informações do g1 Bahia, as motivações dos crimes seriam pequenos delitos cometidos pelas vítimas, que não foram especificados pelo delegado.

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Ainda segundo ele, os policiais estão em busca de imagens das câmeras de segurança que tragam indícios de quem pode ter cometido o crime. Além disso, outras pessoas que estavam na região devem ser convocadas para prestar depoimento.

Mortes


				
					Polícia investiga triplo homicídio de pessoas em situação de rua na Bahia
Foto: Reprodução TV Subaé

O primeiro caso resultou na morte do homem, de prenome Lucas. O crime aconteceu no dia 8 de fevereiro, no bairro dos Capuchinhos. Nove dias depois, Gutemberg Souza Brito foi morto a tiros no bairro Serraria Brasil.

A última vítima, que ainda não foi identificada, foi morta no mesmo bairro uma semana depois do segundo caso. A região fica a menos de 2 km do bairro onde o primeiro crime foi registrado. Além dos três homens serem pessoas em situação de rua, eles tinham outra característica em comum: recebiam assistência de instituições sociais de Feira de Santana.

Gutemberg era uma das 80 pessoas assistidas pela FSA Invisível, associação que destribui alimentos. Já Lucas e o outro homem eram assistidos pelo Centro Sociail Mosenhor Jessé, que fez uma nota de repúdio aos crimes violentos.

"Precisamos dar um basta à cultura da morte, à normalização dos 'CPF’s cancelados', e sobretudo, da banalização da vida do próximo que é nosso irmão, independente do estado no qual se encontre", diz a nota.


				
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Foto: Reprodução / Redes Sociais

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