Os profissionais da rede municipal de Serrinha, cidade localizada a cerca de 170km de Salvador, se reuniram em assembleia na quarta-feira (28) e decidiram manter a greve iniciada há três semanas. De acordo com informações da TV Bahia, a categoria reivindica reajuste salarial.
O sindicato que representa os professores informou ainda que as aulas foram suspensas ainda no recesso de São João. O retorno estava previsto para o dia 4 de julho, mas não aconteceu por conta da paralisação.
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Na prática cerca de 1.300 servidores da educação municipal estão com as atividades paralisadas. Ao todo, 90 escolas estão fechadas e 14 mil alunos estão sem aula na cidade. Segundo os trabalhadores, a prefeitura não cumpriu acordo referente a pagamentos retroativos dos salários de janeiro a abril deste ano, o que teria sido definido depois de um reajuste concedido em maio.
O prefeito de Serrinha, Adriano Lima, disse através das redes sociais no dia 15 de julho, que houve um mal-entendido. Ele disse que não autorizou o aumento salarial e o combinado era que, se tivesse possiblidade, os valores seriam pagos no fim do ano.
A informação foi refutada pelos servidores, que alegam ter um documento comprovando o suposto acordo. A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Serrinha para saber se há reuniões agendadas para negociaçã e aguarda pelo posicionamento.
Vitória da Conquista
Professores municipais de Vitória da Conquista, cidade do sudoeste da Bahia, fizeram uma paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (28). Os educadores reivindicam mudanças na carga horária, reformulação no plano de carreira e andamento dos processos de precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
A prefeitura da cidade informou estar aberta ao diálogo com a categoria.
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Redação iBahia
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