Os servidores municipais da área da educação de Serrinha, cidade a cerca de 180km de Salvador, estão em greve há 10 dias, por não pagamento de um reajuste salarial. Com a paralisação, 90 escolas municipais estão sem atividades e cerca de 14 mil alunos estão sem aulas.
Segundo os trabalhadores, o acordo com a prefeitura definia que o reajuste retroativo referente aos meses de janeiro a maio deveria ser pago em junho, o que não aconteceu até quinta-feira (14).
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A presidente do sindicato dos servidores municipais de Serrinha, Pérola Mascarenhas, informou à TV Subaé que não teve retorno da prefeitura sobre o motivo do acordo ter sido quebrado.
O iBahia tentou contato com a prefeitura de Serrinha e a Secretaria de Educação da cidade, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.
Camaçari
Os professores municipais de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), também decretaram greve na quinta-feira (14), após uma assembleia. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, melhora na estrutura das unidades e alteração no Auxílio Alimentação.
De acordo com o Sindicato dos Professores de Camaçari (Sispec), os professores estão em campanha salarial desde fevereiro e desde então não houve aumento. Os trabalhadores pedem reajuste de 33,24% para todas as categorias, conforme reajuste nacional.
O Sispec afirma que o piso nacional da categoria é de R$ 3.845 para quem tem carga horária de 40 horas semanais. No entanto, segundo a entidade, a contraproposta oferecida pela gestão municipal atende somente a quem recebe vencimentos menores que esse valor.
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Redação iBahia
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