O jornal The New York Times ouviu especialistas para apresentar as quatro dicas essenciais para se evitar a contaminação pelo novo coranavírus por meio do contato das mãos no rosto. Durante o dia, encostamos em diversos objetos contaminados com micróbios e vírus, que podem nos infectar através do contato manual.
A professora do departamento de Medicina da Universidade de Nova York (NYU) Vanessa Raabe informa que este é um hábito difícil de abandonar:
— Muitas vezes, nem nos damos conta de que estamos fazendo — disse Vanessa.
Aposte em lenços de papel
Caso sinta vontade de coçar o rosto ou esfregar o nariz, uma alternativa ao contato direto das mãos no rosto é a utilização do lenço de papel.
No entanto, se precisar tossir ou espirrar, mas não possuir em mãos um lenço, a indicação do ministério da Saúde é de direcionar o espirro para a parte interior do cotovelo em vez de usar as mãos para evitar a transmissão dos germes para outras pessoas.
Prefira óculos a lentes de contato
O professor de dermatologia na Universidade de Stanford, Justin Ko, orienta a utilização de óculos ao invés de lentes de contato neste momento.
— Se as máscaras não são eficientes para prevenir a transmissão do vírus, elas podem ser muito úteis como uma barreira física contra o contato com o nariz e a boca — declarou Ko.
Já Vanessa orienta sobre os comportamentos compulsivos ao longo do dia:
— Preste atenção à quando e por que você está tocando o rosto. Entender o motivo colaborará para uma solução efetiva que não coloque em risco a sua saúde. — afirma.
Ocupe suas mãos
Caso tenha ansiedade, uma solução é manter as mãos ocupadas com uma bola anti-stress. No entanto, é preciso manter a limpeza do objeto em dia:
— É preciso higienizar regularmente o instrumento. Também se pode entrelaçar as mãos sobre o colo para se acalmar. — diz Ko.
Mantenha a calma
O professor de psiquiatria e ciências do comportamento da Northwestern University, Stew Shankman, informou que a prevenção deve ser feita com tranquilidade:
— As pessoas devem tentar reduzir o estresse, em vez de se preocupar obsessivamente com o que tocam. Tocar no rosto não é uma ação catastrófica, mas deve ser feita de forma consciente e higiênica — disse Shankman.
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Redação iBahia
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