O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar neste sábado a suspensão do Telegram no Brasil, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Bolsonaro, a decisão contraria tanto a Constituição quanto o Marco Civil da Internet. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao STF que a decisão de Moraes seja revista.
— Não encontra nenhum amparo no Marco Civil da Internet e (em) nenhum dispositivo da Constituição — disse Bolsonaro, na saída de uma lotérica em Brasília.
Na sexta-feira, o presidente já havia dito que a suspensão é "inadmissível" e pode "causar óbitos".
O BARRADO: Diretor do Telegram pede desculpas ao STF por 'negligência' do aplicativo e pede maior prazo antes de suspensão
O Marco Civil da Internet, uma lei sancionada em 2014, autoriza a suspensão temporária e a proibição das atividades de aplicativos que infringirem a legislação. Na manifestação apresentada ao STF, a AGU solicitou que essas sanções não possam ser determinadas por "inobservância de ordem judicial".
A suspensão foi decretada na quinta-feira pelo ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido da Polícia Federal, que apontou o constante descumprimento de ordens judiciais pelo Telegram.
Neste sábado, Bolsonaro participou de um ato de filiação de deputados ao PL, seu partido. Depois, foi a uma barbearia e a uma lotérica no bairro do Cruzeiro Velho.
[[SAIBA_MAIS]]
Leia mais sobre Brasil em iBahia.com e siga o Portal no Google Notícias
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!