A morte de Glória Maria foi causada por metástases do câncer no cérebro, confirmada na manhã desta quinta-feira (2). A jornalista e apresentadora foi diagnosticada com câncer de pulmão há quatro anos. O tratamento foi bem sucedido, porém ela enfrentava metástases.
“Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente. Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã”, diz comunicado da emissora.
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Em dezembro de 2022, a Globo havia informado que Glória ficaria afastada da televisão para realizar novo tratamento contra um câncer, sem especificar qual.
Entenda o quatro
Em 2019, quando foi diagnosticada com câncer no pulmão, o tratamento realizado por Glória com imunoterapia foi bem sucedido. Considerado inovador, o método stimula o próprio sistema imunológico para combater as células cancerígenas e, por isso, evita os efeitos colaterais por vezes graves da quimioterapia e da radioterapia.
No entanto, Glória foi diagnosticada com metástase no cérebro, após sofrer um desmaio. Isso acontece quando as células cancerígenas progridem, entram na corrente sanguínea, e atingem outros órgãos além do original da doença. Com isso, a jornalista realizou um cirurgia para a retirada do tumor, que também foi bem sucedida, e continuou a tratar o tumor com radioterapia e imunoterapia.
Segundo o comunicado da TV Globo, no entanto, em meados do ano passado foram detectadas novas metástases no cérebro, o que levou a jornalista a dar início a uma nova etapa no tratamento. No entanto, a emissora diz que ele “deixou de fazer efeito nos últimos dias”, o que provocou o óbito de Glória.
Em casos de metástase, o tratamento se torna mais difícil. Isso porque o tumor encontra-se em um estágio avançado, e a taxa de mortalidade quando isso ocorre no cérebro é considerada alta. Muitas vezes, devido à extensão da metástase, a agressividade dos tratamentos e a alta taxa de letalidade, os médicos focam a terapia em aliviar os sintomas da metástase no cérebro e oferecer qualidade de vida ao paciente.
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Redação iBahia
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