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Justiça nega registro de nome africano para bebê

Família recebeu a sugestão de colocar um nome em português antes do africano, mas quer recorrer

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06/04/2016 às 10:15 • Atualizada em 30/08/2022 às 3:23 - há XX semanas
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Aos 21 dias de vida, a pequena Makeda Foluke ainda espera uma identidade. O Registro Civil de Pessoas Naturais A Justiça de São João de Meriti indeferiu o pedido do registro da pequena Makeda Foluke, de apenas 21 dias. A família recebeu a sugestão de colocar um nome em português antes do africano, mas quer recorrer. Ao Extra, o pai da criança disse que não vai acatar a sugestão. "Não é a certidão que vai fazer com que ela seja chamada de Makeda. Ela já tem esse nome antes de nascer e todos a chamam assim. Não vou colocar nome em português", disse Cizinho Afreeka, de 44 anos. No dia 23 de março, o Ministério Público emitiu parecer contrário ao uso do nome por considerá-lo passível de causar problemas futuros à criança, sugerindo que fosse adicionado um prenome aos demais nomes, como Ana Maria Makeda, por exemplo. O cartório submeteu à juíza responsável um procedimento de dúvida. Como não foi autorizado o registro, a família vai recorrer, e o caso será encaminhado ao Conselho da Magistratura. Makeda nasceu no dia 16 de março na Casa de Parto David Capistrano Filho, em Realengo, Zona Oeste. O pai tentou registrá-la no cartório do 2º Distrito de São João de Meriti, mas não conseguiu porque foi informado que o nome poderia causar vexame à criança futuramente. A família de Makeda acredita estar sendo vítima de racismo.O nome Makeda Foluke significa “grandiosa sob os cuidados de Deus”. Makeda era como os etíopes chamavam a rainha de Sabá. E Foluke é um nome Yorubá. As informações são do Extra.

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