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Preparação da visita de Dilma a Cuba começa com agenda do ministro das Relações Exteriores nesta segunda

A presidente ficará em Havana na próxima segunda (16) e terça-feira (17)

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15/01/2012 às 17:41 • Atualizada em 29/08/2022 às 20:41 - há XX semanas
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A pouco mais de duas semanas da visita da presidente Dilma Rousseff a Cuba, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, desembarcará em Havana, capital cubana, onde ficará nos próximos dias 16 e 17. Patriota prepara a visita de Dilma que ocorrerá no dia 31. Uma das disposições do governo brasileiro é apoiar as medidas de abertura econômica implementadas pelo presidente cubano, Raúl Castro, e incrementar as parcerias em várias áreas. Patriota se reunirá com o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, quando vai analisar as propostas de reforço da cooperação técnica e científica nos setores de saúde, agricultura e integração regional. Será examinado ainda o acordo para as obras do Porto de Mariel, a 50 quilômetros de Havana, que é um símbolo para os cubanos. O Porto de Mariel é lembrado como o local de onde partiram vários grupos de imigrantes do país rumo aos Estados Unidos, nos anos de 1980. Há dois anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no local para visitar as obras, que contam com suporte financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com a ampliação do porto, os especialistas cubanos estimam que será possível receber um maior número de embarcações de grandes dimensões. No período de 2006 a 2010, as relações comerciais entre o Brasil e Cuba registraram crescimento de 30%, segundo o Itamaraty. O salto foi de US$ 376 milhões, em 2006, para US$ 488 milhões, em 2010. A mesma tendência repetiu-se no ano passado, registrando um total de US$ 570 milhões, no período de janeiro a novembro de 2011. A visita a Havana ocorre no momento em que Raúl Castro incentiva a abertura da economia cubana por meio de medidas para o estímulo ao incremento no campo e nas cidades. Com o país sob embargo econômico desde 1962, os cubanos sofrem com uma série de limitações e vivem com restrições de energia, água e alguns tipos de alimentos. De Cuba, Dilma seguirá para o Haiti, no dia 1º de fevereiro.

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