De acordo com apuração do jornal Extra, uma das testemunhas da segunda fase de investigações da morte do pastor Anderson do Carmo, contou que as crianças que moravam na casa do casal eram agredidas fisicamente e punidas com pimenta na boca.
Segundo informações obtidas pelo jornal com a Polícia Civil, a mulher, que trabalhou na casa dos pastores, contou também que os adolescentes trabalhavam e o dinheiro ficava com Flordelis e Anderson.
De acordo com um trecho do depoimento de Maria Aparecida Limeira, de 69 anos, divulgado pelo jornal, ela “percebeu que algumas crianças, quando faziam algum tipo de bagunça ou se comportavam de forma que desagradava, apanhavam fisicamente de Flordelis”. No documento, consta ainda que ela presenciou o casal passando pimenta na boca das crianças quando elas falavam algum palavrão.
Maria Aparecida começou a trabalhar de forma voluntária na casa do casal no final dos anos 90 e levou o marido e a filha. De acordo com ela, os adolescentes trabalhavam em uma farmácia e o salário que eles recebiam era dado para Anderson, “pois o dinheiro era fonte de subsistência para todos da casa”.
Ela chegou a questionar porque o casal ficava com o salário, mas percebeu que a pastora começou a colocar as pessoas da casa contra ela após esse episódio. Ela disse ainda à polícia que nunca percebeu um relacionamento de 'marido e mulher' entre Anderson e Flordelis.
O jornal Extra tentou entrar em contato com a defesa de Flordelis, mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem.
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Redação iBahia
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