Nas eleições deste ano, os eleitores irão votar para cargos do poder executivo e do poder legislativo. No caso do executivo, é preciso tomar duas decisões: uma para presidente e outra para governador. Mas você sabe exatamente o que cada um faz?
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No terceiro episódio da série “Pra que serve a política?”, do telejornal BATV, da TV Bahia, o repórter Eduardo Oliveira ajuda a entender quais os limites de atuação desses cargos e porque saber isso é tão importante para a sociedade.
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A reportagem, que foi ao ar nesta quarta-feira (21), tem produção de Giulia Marquezini. A série apresenta ainda nesta semana mais duas matérias.
De acordo com os registros históricos, o primeiro político a receber o cargo de governador no Brasil era, na prática, o primeiro presidente do país: Tomé de Souza.
Ele se tornou governador geral do Brasil em 1549, como uma forma da coroa portuguesa administrar o país, já que o sistema de capitanias hereditárias não havia funcionado.
Na prática, era uma tentativa de centralizar o poder. De lá para cá, o sistema evoluiu e hoje o cargo se tornou dois: presidente e o governador.
Os dois são responsáveis por chefiar o poder executivo da federação e do estado, respectivamente. São eles que direcionam as políticas públicas, escolhendo ministros e secretários.
"O governador tem nos limites do estado um poder equivalente ao que o presidente da República tem para o conjunto do país. Cabe a eles exercer o poder executivo. O que quer dizer organizar a administração pública. E faz isso sabendo que há limites", diz o cientista político Paulo Dantas.
No entanto, ainda segundo o especialista, os chefes do executivo não podem tudo. "A Constituição Brasileira cuidou disso. A Constituinte de 1988 elaborou uma constituição que tem entre os seus principais objetivos na organização do estado e na organização dos poderes do estado não deixar que ninguém mande sozinho".
Sabendo o que cada um faz, fica mais fácil cobrar respostas e exigir respeito aos compromissos que cada um assumiu. "Só assim a gente pode ver se eles estão fazendo alguma coisa", conta uma eleitora. "É o voto consciente. Fazer uma pesquisa, ver a discussão do político, pra depois não se arrepender. Porque quando se arrepender já é tarde demais", completa outra.
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Redação iBahia
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