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BFB inicia turnê nacional no TCA mas ainda não é reconhecido na Bahia, segundo diretor

Espetáculo foi selecionado pelo Edital de Circulação Nacional Oi Futuro, mas Vavá Botelho ainda se queixa da falta de patrocínio

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13/01/2012 às 18:45 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:24 - há XX semanas
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Balé Folclórico da Bahia inicia turnê nacional dia 21 com o espetáculo "Herança Sagrada"
Depois de apresentar o espetáculo “Herança Sagrada – A Côrte de Oxalá” nos Estados Unidos, Europa e Caribe, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) inicia sua turnê nacional com duas apresentações no Teatro Castro Alves, nos dias 21 e 22 de janeiro. O espetáculo, que tem a direção geral de Vavá Botelho e direção artística de Zebrinha, foi selecionado pelo Edital de Circulação Nacional Oi Futuro e será apresentado em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo.No palco, são 20 bailarinos, cinco músicos e três cantoras, acompanhados de mais 40 pessoas, que formam a equipe técnica, celebrando a tradição dos mais belos e importantes rituais da religião Yorubá, através de um intenso trabalho de pesquisa que procura preservar e divulgar o Candomblé, uma das mais antigas e sagradas religiões da história da humanidade, prestando homenagem aos seus Deuses.Segundo Vavá Botelho, diretor do BFB e coreógrafo, junto com Zebrinha, do espetáculo "Herança Sagrada - A Côrte de Oxalá", até ser selecionado, o Balé enfrentou uma longa batalha de inscrição em diversos editais, em busca de patrocínio para apresentações na Bahia e no Brasil. Porém, fora do país a realidade é bem mais feliz e o espaço é garantido: "Ano passado nós nos apresentamos de janeiro a dezembro, passando por 182 cidades dos Estados Unidos, sempre com casa lotada. Lá nós somos idolatrados, mas aqui no nosso Estado, quase nem somos conhecidos", afirma.
"Lá (Estados Unidos) nós somos idolatrados,aqui no Estado quase nem somos conhecidos."
Para Botelho, a dificuldade enfrentada pelo Balé de se apresentar na Bahia e no Brasil, é resultado da falta de conhecimento dos patrocinadores sobre as leis de incentivo: "Nós não nos apresentamos aqui porque não queremos, ao contrário, nós tentamos, mas não encontramos patrocinadores, porque eles não conhecem a Lei Rouanet. Seria muito bom uma turnê nacional anual, ou apresentações no interior da Bahia, por exemplo". Com o apoio da Oi Futuro, o diretor aposta em grandes mudanças: "Eu espero que com esse patrocínio da Oi, as coisas mudem, e a gente passe a ser conhecido no nosso país".

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