Ainda que fosse reconhecida pela sua ótima geração, a Bélgica passou os últimos anos convivendo com a desconfiança já que nunca ganhou uma Copa. A vitória sobre o Brasil, porém, eleva o time a um novo patamar. Além da moral conquistada, a seleção pode se apoiar na superstição para bater a França: desde 1990, quem elimina os brasileiros chega à final.
O histórico mostra que eliminar o Brasil é um bom negócio. Ser algoz da seleção com mais título de Copas explicita que realmente é um fato que eleva a confiança de jogadores. Além disso, como a seleção brasileira é quase sempre uma das favoritas, vencê-la é tarefa que cabe a times realmente qualificados.
Em 1990, os carrascos foram os Argentinos, logo nas oitavas de final. O time de Maradona e Caniggia chegou até a final do campeonato, e foi vice para a Alemanha. Entre 1994 e 2002, os dados são mais óbvios: o Brasil venceu duas finais, e perdeu uma para a França. Em 2006 e 2010, França e Holanda, respectivamente, eliminaram a seleção brasileira e foram até a decisão, mas não saíram com o título. Já em 2014, a Alemanha sagrou-se campeã após o 7 a 1.
Além dessa sequência, o retrospecto antigo dá outros exemplos de algozes do Brasil que se deram bem, como a Itália em 1982 e a Holanda em 1974 (vice). Assim, a Bélgica de Lukaku, Hazard e de Bruyne, vai fazer de tudo para manter tal histórico.
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Redação iBahia
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