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Chefe disse que Bruno ficou à vontade com os engenheiros |
Apesar do toque no carro de Jaime Alguesuari logo na largada do GP da Bélgica, que acabou com as chances de um bom resultado para Bruno Senna, o chefe da equipe Renault-Lotus, Eric Boullier, ficou satisfeito com o desempenho do brasileiro no fim de semana que marcou a volta do brasileiro à Fórmula 1. Boullier destacou o sétimo lugar de Senna no treino classificatório (vídeo ao lado), e acredita que fez a escolha certa ao colocá-lo no lugar do alemão Nick Heidfeld.
Aerofólio: Confira os comentários do blogueiro de Fórmula 1 do iBahia sobre a volta de Bruno Senna "Estou mais do que feliz em ver meus funcionários na garagem vibrando no fim do Q2 e Q3 com sorrisos no rosto. É a primeira vez que isso acontece desde a Malásia", disse Boullier, referindo-se à corrida de Sepang, em abril, quando os dois carros da equipe avançaram ao Q1. Boullier minimizou o incidente de Senna na largada de Spa-Francorchamps (vídeo ao lado) e ressaltou as dificuldades que o brasileiro enfrentou em sua volta às corridas. "A fraqueza dele foi a limitação de tempo de pista. Ele precisa de mais tempo para retomar a confiança em explorar o carro. A confirmação tardia da vaga também não foi o cenário ideal, além, obviamente, das condições climáticas complicadas no início do fim de semana", disse, lembrando das chuvas frequentes que atingiram Spa nos treinos livres de sexta e no qualifying de sábado. O chefe da Renault-Lotus também fez questão de destacar a postura do brasileiro fora das pistas, que segundo ele, foi um diferencial para o piloto. "Sua força esteve em seu silêncio e no seu crescimento de velocidade. Ele trabalhou muito bem com os engenheiros. Pudemos notar que ele se sentiu à vontade com os engenheiros e com o ambiente da equipe", contou à revista inglesa "Autosport". Boullier admite que se sentiu tão pressionado quanto Senna em Spa-Francorchamps, porque, como chefe de equipe, precisou assumir a responsabilidade da polêmica substituição de Nick Heidfeld. "É preciso consultar um monte de gente antes de tomar uma decisão como esta. Obviamente fazemos algumas pessoas infelizes e isso é sempre um desafio para o meu trabalho, porque se eu falhar... Uma vez que você aperta o botão e opta por uma direção diferente, você tem que assumir a responsabilidade", falou Boullier, que usou como justificativa da substituição de Heidfeld o mau desempenho na competição, apesar de o alemão possuir mais pontos que o companheiro Vitaly Petrov.