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Chefão da Fórmula 1 assegura GP do Bahrein mesmo com novos protestos

Ecclestone diz que equipes não estão preocupadas com situação do país

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16/02/2012 às 18:12 • Atualizada em 27/08/2022 às 17:16 - há XX semanas
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Chefão diz que a Fórmula-1 é "apolítica" e pensa na segurança
Após toda a polêmica causada pela contínua crise política no Bahrein, Bernie Ecclestone, chefe comercial da F-1, disse que as equipes não têm preocupações quanto à situação no país árabe. Em entrevista ao jornal inglês "The Telegraph", o dirigente insiste que a prova será realizada como planejado, no dia 22 de abril. Será a quarta etapa da temporada 2012 da categoria.Na última terça-feira, veículos blindados circularam durante todo o dia na cidade de Manama, capital do Bahrein, no aniversário de um ano do início dos protestos. A polícia local chegou a jogar bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes nas ruas para reprimir as ações."Estamos planejando ir para lá. Sempre disse que se existisse algum problema lá seria no Dia de Fúria. Eles precisam fazer algo nesta ocasião. As pessoas parecem confiantes na realização da corrida daqui a dois meses. As equipes não estão nem um pouco preocupadas. Elas parecem felizes com a situação. No ano passado, a decisão era mais iminente, mas tudo mudou muito desde então", disse Ecclestone.No ano passado, a corrida foi adiada em um primeiro momento poucos dias antes da data marcada. Como a situação política continuou instável, acabou cancelada por segurança. "A única mensagem que recebi de lá foi que alguns jovens se meteram em problemas com a polícia. Sempre fomos apolíticos. Qualquer decisão será tomada no campo da segurança".

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