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Surfista baiano, Rudá Carvalho embarca nesta aventura |
A viajem para El Salvador começou as 11h da noite do dia 1 de abril em Los Angeles, com um vôo de quatro horas e pouco para Miami. De lá pegaríamos, às 9h45 da manhã do dia 2, outro avião para San Salvador, capital de El Salvador.Ainda em Los Angeles, a primeira confusão. Eu e Marquinho (Fernandez) Não estamos no mesmo voo para Miami. Com a demora de sair o vôo, Marco foi olhar o painel e viu que meu vôo não era o mesmo que o dele e para a minha sorte já estava saindo. Corri o mais rápido que pude e consegui entrar nas últimas no avião. O vôo do Marco era uma hora após o meu e ele chegaria em outro terminal do aeroporto de Miami. Resolvermos então que eu esperaria no portão correto no nosso vôo para San Salvador. No fim, ele chegou e embarcamos para a capital de El Salvador. Já no avião, o clima estava mudado. As pessoas conversavam com você e lhe perguntavam como fazer isso e aquilo. Muito diferente do povo americano, na América eles não olham para você.Chegando em El Salvador, pegamos as bagagens e partimos com um taxista que nos ofereceu um preço bom. Aqui as coisas são tipo Brasil. Você negocia e pede desconto. Depois de uns 35 minutos de carro, chegamos à tão sonhada onda de Punta Roca, uma direita que tem muita força e dá para fazer uma linha de surf sólida e com boas manobras.Na chegada à rua principal fomos abordados por um bando de nativos, querendo nos empurrar qualquer pousada. E nessa aí, caímos. Fomos para uma pousada ruim, suja e com um preço absurdo de caro. Mas quando fomos almoçar fui reconhecido pelo local Jimmy e seu pai, que são os donos da pousada mais irada da região. Aí conversa vai, conversa vem, descobrimos que eles tinham vaga, mas o nosso problema era que eu tinha pago todos os nossos 10 dias e não tinha certeza que a mulher iria devolver a grana. A situação ficou tensa, mas após uns minutos de negociação e mentira conseguimos reaver a grana e saímos do lugar.Primeiro dia em El Salvador foi marcado por muita confusão e no fim da tarde, já apavorado com as histórias que as pessoas estão contando sobre assaltos e tudo mais, vimos um ‘local’ colocar um gringo americano para fora do mar com socos e tudo mais! Cena sinistra, mas que foi logo resolvida por um outro nativo, que não gosta de injustiça. Ele entrou no mar e tirou o conterrâneo agressor, que estava alterado.