Depois de um começo que prenunciava uma goleada, a Inglaterra sofreu para vencer a Tunísia por 2 a 1. O gol redentor veio apenas nos acréscimos da etapa final, quando Harry Kane marcou de cabeça seu segundo gol na partida, válida pelo grupo G da Copa do Mundo 2018.
Com um início arrasador, a jovem e renovada Inglaterra chegou numa velocidade estonteante e quase marcou com Lingard, impedido por defesa providencial de Hassen, e Sterling, que perdeu um gol debaixo da trave após triangulação envolvente com Dele Alli e Lingard.
O primeiro gol saiu após um novo milagre do goleiro tunisiano. Em cobrança de escanteio, Stones subiu ao terceiro andar e deu um "chute" de cabeça com violência à queima-roupa. Num salto espetacular que pouco devia às acrobacias de Gordon Banks ou Peter Schmeichel, Hassen evitou que a bola entrasse. Mas, no rebote, o artilheiro Harry Kane empurrou para fazer 1 a 0 para a Inglaterra.
Encurralada em seu campo, a Tunísia viu seu problema crescer quando seu melhor jogador até então, justamente o guarda-metas Hassen, saiu lesionado e foi substituído por Ben Mustapha.
Mesmo pressionada, a seleção africana conseguiu encontrar espaços para incomodar a zaga inglesa. Numa dessas penetrações, o lateral-direito convertido em terceiro zagueiro Walker, do Manchester City, fez pênalti em Ben Youssef. Sassi cobrou com categoria para empatar o jogo.
Sem se abater, a Inglaterra foi com tudo para cima. Após cobrança de escanteio, uma sequência de lambanças que lembrou um esquete do grupo inglês de humor Monty Phyton, Sterling furou numa tentativa constrangedora de bicicleta, e Stones errou um chute fácil de maneira vergonhosa na beirada da pequena área.
Endiabrado, Lingard quase marcou quando invadiu a área e tocou por cima de Ben Mustapha para ver a bola tocar na trave e sair pela linha de fundo.
Na parte final, os dois times começaram devagar, mas passaram a tentar sair do empate com ataques frustrados que eram respondidos por subidas do rival na sequência.
Pouco a pouco, o time inglês se cansou e precisou diminuir o ritmo. Armada num 4-3-3 que não era necessariamente ofensivo, muito pelo contrário, a Tunísia conseguiu resistir à blitzkrieg inicial inglesa e jogou sem covardia, mas sem qualidade para levar perigo quando tentava passar do meio-campo.
Nos acréscimos, quando os torcedores ingleses imaginavam que sua seleção começaria mais uma copa passando vergonha, o artilheiro Harry "Furacão" Kane aproveitou sobra de uma cobrança de escanteio e completou para o gol de cabeça, selando uma vitória merecida para sua equipe.
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Redação iBahia
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