Neste momento, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, está em uma reunião com os mandatários de Boca Juniors (Daniel Angelici) e River Plate (Rodolfo D’onofrio) no Paraguai, discutindo a final da Copa Libertadores.
Uma decisão oficial sobre a final ainda não foi tomada nem anunciada. Não se sabe quando e onde a partida de volta da decisão da Libertadores será disputada, e nem mesmo se ela realmente será jogada, visto que o River é julgado pelos acontecimentos lamentáveis do último sábado (24) e pode até mesmo ser expulso da competição, dando o título ao Boca.
No entanto, uma coisa é certa: o clima em Buenos Aires é péssimo após tudo o que aconteceu, e existe uma enorme resistência dos Xeneizes em jogar no Monumental de Núñez. Com isso, a possibilidade da final ser jogada fora da Argentina, em outro país é real. Três lugares são palcos possíveis para a decisão, e outros dois já se ofereceram para sediar a partida.
A possibilidade mais real parece ser Assunção, no Paraguai. Segundo o comandante da Polícia Nacional do Paraguai, a Conmebol inclusive fez uma consulta para realizar a partida na cidade, que, neste caso, aconteceria em 9 de dezembro. A sede da entidade máxima do futebol sul-americano está no país e ainda existem as questões da proximidade e da língua.
Perguntado sobre a possibilidade da final da Libertadores ser disputada em Assunção, Walter Vázquez, comandante da Polícia Nacional do Paraguai, confirmou que a decisão no país pode acontecer. "Estamos trabalhando na organização para ver como será o operativo. Seria em 9 de dezembro, em Assunção", declarou ao ABC Cardinal.
A final, porém, também pode acontecer em Miami, nos Estados Unidos, e em Doha, no Catar, segundo o Globoesporte. O portal ainda afirma que a ordem de preferência da Conmebol seria Miami, Doha e Assunção.
A cidade estadunidense se ofereceu nesta semana, e a Conmebol tem se aproximado dos Estados Unidos nos últimos anos. Vale lembrar, inclusive, que o país sediou a Copa América Centenário, em 2016. Já as autoridades do Catar têm excelente relacionamento com a entidade máxima do futebol sul-americano, e patrocinam o órgão e também a Libertadores.
Além das três possibilidades mais reais, também existem dois lugares que se ofereceram para sediar a partida, mas são palcos improváveis. Um deles é o Mineirão. Segundo a assessoria de imprensa da Minas Arena, administradora do estádio, um ofício oferecendo o local como sede para a decisão da Libertadores foi levado à Conmebol nesta segunda-feira (26).
O Gigante da Pampulha se oferece para sediar a partida sem cobrança de aluguel. Os únicos custos seriam os de operação da partida: segurança, limpeza, etc.
Vale lembrar, porém, que o Mineirão foi estudado como palco para a final única da Libertadores, em 2019, mas a Conmebol, segundo apuração da Goal Brasil, rejeitou o Gigante da Pampulha por dificuldades na logística, uma vez que Belo Horizonte não tem voos diretos de todas as cidades do continente. Por outro lado, existem voos diretos entre BH e Buenos Aires.
E ainda existe uma notícia curiosa e cuja possibilidade de se concretizar é altamente improvável. A cidade de Gênova, na Itália, também se ofereceu para sediar o clássico entre Boca e River. O palco do jogo seria o Estádio Luigi di Ferrari, e o secretário de esportes da cidade, Stephen Anzalone, escreveu uma carta oferecendo o local.
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Redação iBahia
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