Anzol no mar, boas remadas e churrascão de peixe pra confraternizar. Os baianos Babi Brazil, Bruno Pitanga, Gustavo Combi e André Pará são amigos de longa data e começaram a praticar stand up nas águas calmas de Itapuã de olho no que a vara com molinete adaptada no fundo da prancha fisgava.
“A primeira prancha grande que fizemos foi pra pescar. É só soltar uns 20 metros de linha e imprimir um ritmo forte que atrai peixe. A gente pega principalmente cavala e bonito”, conta o representante comercial André Pará, 36 anos. A modalidade de surfe praticada em pé com o auxílio de um remo passou a ser levada a sério pelos quatro amigos no ano passado,quando começaram a se dedicar a torneios de stand up race, em que vence o atleta que completa primeiro uma distância determinada.Eles treinam juntos três vezes por semana. São em média duas horas de atividade, iniciada logo no primeiro raio de sol. “Começamos por volta de 5h15 porque depois vamos pro trabalho”, relata o empresário Gustavo Combi, de 37 anos. Babi Brazil não demorou a colher os resultados do treinamento em grupo. Em dezembro, após ter sido campeã baiana, também desbancou o favoritismo da paulista Mônica Pasco e ficou com o título brasileiro da categoria Open.A medalha de ouro deu a ela vaga no Mundial, disputado de 19 a 25 de fevereiro desse ano, em Lima, no Peru. “Fiquei em 4º lugar no geral e fui a única atleta do Brasil a subir no pódio”, vibra Babi, 38 anos. Babi se prepara para defender os dois títulos. Ela, André, Gustavo e Bruno embarcam na quinta para Ilhabela, litoral norte de São Paulo, onde vão disputar a 2ª etapa do Circuito Brasileiro de Stand Up Race, dias 28 e 29.
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