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Uefa bane Manchester City das próximas duas edições de Champions

Time de Gabriel Jesus e treinado por Guardiola ainda pode recorrer

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Redação iBahia

14/02/2020 às 16:26 • Atualizada em 28/08/2022 às 12:06 - há XX semanas
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Bomba no futebol europeu. A Uefa anunciou, nesta sexta-feira (14), que o Manchester City, da Inglaterra, está banido das próximas duas edições da Champions League devido a “graves erros” contra o Fair-Play Financeiro. O clube ainda foi multado em 30 milhões de euros.

Em comunicado, o City se disse "decepcionado, mas não surpreso" com a decisão e recorrerá junto ao Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS). A decisão vale apenas para a próxima edição do torneio — na atual, o clube enfrentará o Real Madrid nas oitavas de final.



A entidade, através da Câmara Adjudicatória Independente do Organismo de Controle Financeiro de Clubes (CFCB), divulgou nota informando que "constatou que o Manchester City cometeu violações dos Regulamentos de Licenciamento de Clube e Jogo Financeiro da UEFA" e exagerou "sua receita de patrocínio em suas contas e nas informações de equilíbrio enviadas à UEFA entre 2012 e 2016".

Em março de 2019, a Uefa abriu investigação formal para averiguar se o Manchester City havia violado as regras de Fair Play Financeiro. A publicação alemã "Der Spiegel" relatou, em novembro de 2018, que os proprietários do Manchester City, que são de Abu Dhabi, inflaram acordos de patrocínio para cumprir com as regras do Fair Play Financeiro.

"A investigação se concentrará em várias alegadas violações do FPF que foram tornadas públicas recentemente em vários veículos de mídia", disse a Uefa em comunicado.

O atual campeão da Premier League respondeu com um comunicado divulgado em seu site na internet.

"O Manchester City saúda a abertura de uma investigação formal da Uefa como uma oportunidade para colocar fim à especulação resultante de um hackeamento ilegal e de uma publicação fora de contexto dos emails do City", afirma a nota.

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Foto: Divulgação/Manchester City


A matéria da "Der Spiegel" se baseou em documentos recebidos pela plataforma "Football Leaks" aos quais a Reuters teve acesso. Ela afirma que alguns dos patrocínios do City ligados a Abu Dhabi eram até três vezes mais lucrativos do que a avaliação de especialistas.

A Uefa disse após a publicação da matéria que pode reabrir investigações dependendo de uma avaliação caso a caso.



O Manchester City e vários outros clubes são propriedade do City Football Group, uma holding na qual o Abu Dhabi United Group detém 87 por cento de participação, com os 13 por cento restantes pertencendo ao consórcio China Media Capital.

As regras do Fair Play Financeiro impedem clubes de receber recursos ilimitados por meio de acordos de patrocínio inflados com organizações ligadas a seus proprietários.

Os clubes podem ser impedidos de participar de competições europeias se for determinado que violaram as regras.

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