O presente mais tradicional colocado no mar para oferecer a Iemanjá são as rosas. A tradição, que completa 100 anos neste 2 de fevereiro de 2022, faz com que vendedores de flores se espalhem pelas ruas do Rio Vermelho na data.
Neste ano, após uma interrupção de duas edições por causa da pandemia da Covid-19, a festa está de volta. Vendedores que conversaram com iBahia na manhã desta quinta-feira (2), no entanto, relataram que o movimento está abaixo do normal.
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Joenilson Santana, de 48 anos, vende flores no Rio Vermelho no Dia de Iemanjá há 10 anos. "O movimento está fraco em comparação aos últimos anos. Se der umas 11h e não encher, não aparece mais gente, não. Porque de manhã é hora de vender rosa, de tarde é hora do povo beber cachaça", lamentou.
Estreante na festa, o vendedor Diego Braga, de 22 anos, também contou que outros vendedores estão achando o movimento fraco. Diante disso, ele decidiu abaixar o preço das rosas. "Começou com R$ 7, mas desceu para R$ 5 porque a vendagem estava devagar. Agora está 3 por R$ 10. Espero que mais tarde encha e fique melhor", disse.
Rose Sales, de 46 anos, começou vendendo as flores por R$ 7. No entanto, por causa da concorrência precisou baixar o preço. "Tem muita gente botando por 3 R$ 10 e acaba prejudicando a gente porque somos obrigadas a vender no mesmo preço. Vendo por R$ 5, quando a pessoa chora e aí vendo 3 por R$ 10", analisou a vendedora, que faz o serviço há quatro anos.
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Bianca Andrade
Bianca Andrade
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