O ataque ao consulado norte-americano em Benghazi, no Leste da Líbia, "vinga" a morte do número 2 da Al Qaeda, Abu Yahya Al Libi, de acordo com comunicado do ramo iemenita da rede extremista. A nota, divulgada pelo centro norte-americano de vigilância dos sites islâmicos, diz que a morte do xeque Abu Yahya Al Libi "estimulou o entusiasmo e a determinação dos filhos de Omar Al Mokhtar (líder da resistência líbia contra a colonização italiana) a se vingarem dos que ridicularizaram e atacaram o nosso profeta". O ataque ao consulado coincidiu com os 11 anos dos atentados de 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos, e causou a morte de quatro norte-americanos, incluindo o embaixador Chris Stevens. Abu Yahya Al Libi foi morto no início de junho, no Paquistão, em ataque de um avião não tripulado norte-americano. O consulado norte-americano em Benghazi foi atacado durante um protesto contra o filme Inocência dos Muçulmanos, feito nos Estados Unidos, que retrata a vida do profeta Maomé e é considerado insultuoso pelos islamitas. "O levantamento do nosso povo na Líbia, no Egito e no Iêmen contra a América e suas embaixadas é um sinal para indicar aos Estados Unidos que a sua guerra não é contra grupos e organizações (…) mas contra a nação islâmica que se levantou contra a injustiça, a fraqueza", acrescenta o comunicado.
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