Pelo menos 52 pessoas morreram e mais 12 ficaram feridas na sequência de um motim ocorrido em na prisão de Topo Chico em Monterrey, no Nordeste do México, uma das regiões mais violentas daquele país, anunciaram hoje (11) as autoridades locais. De acordo com as mesmas fontes, os incidentes ocorreram quando dois grupos rivais entraram em confronto. Durante os confrontos, os presos atearam fogo a zonas de abastecimento do estabelecimento prisional.
“Estamos diante de uma tragédia decorrente da difícil situação em que estes homens vivem nestas instalações penitenciárias”, declarou o governador do estado de Nuevo Leon, Jaime Rodriguez, durante uma conferência de imprensa. O governador disse que os confrontos na prisão de Topo Chico, a mais antiga do estado de Nuevo Leon, começaram antes da meia-noite de quarta-feira e que as autoridades assumiram o controle da situação poucas horas depois.
“Podemos confirmar a morte de 52 pessoas. O processo de identificação das vítimas vai continuar”, disse Jaime Rodriguez, sem adiantar se algum guarda prisional está entre as vítimas mortais. O governador confirmou que todas as vítimas são homens, tendo ainda acrescentado que entre os 12 feridos, cinco estão em estado grave.
O representante local disse que os confrontos envolveram um grupo liderado por um representante do cartel de narcotráfico Los Zetas, um dos mais violentos do México. Soldados e policiais federais foram mobilizados para o interior da prisão de Topo Chico para tentar restabelecer o controle. O governador esclareceu ainda que nenhum preso conseguiu fugir. Inicialmente, a imprensa local assegurou que vários presos tinham conseguido fugir de Topo Chivo. Estes incidentes ocorrem na véspera do início da visita ao México do papa Francisco. A visita papal vai decorrer entre sexta-feira (12) e quarta-feira (17).
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