icone de busca
iBahia Portal de notícias
MUNDO

Calcinha 'antiestupro' causa polêmica nos Estados Unidos

O protótipo da peça, feita de um tecido altamente resistente, inclui uma espécie de cadeado acoplado à cintura

foto autor

10/11/2013 às 16:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 2:40 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
Depois do filtro "antipum" que elimina o odor de gases e da linha de cuecas e calcinhas que filtram os odores das flatulências, um novo projeto desenvolvido nos Estados Unidos, com a pretensão de impedir estupros, levantou mais de US$ 40 mil (R$ 92 mil) e gerou polêmica entre feministas do lugar. Trata-se de uma calcinha. O protótipo da peça, feita de um tecido altamente resistente, cuja trama não pode ser rompida por lâminas e tesouras, inclui uma espécie de cadeado acoplado à cintura. A roupa íntima dispensa chaves, mas só pode ser retirada do corpo pela própria usuária, por meio de um segredo que precisa ser memorizado. Se a dona esquecê-lo, pode ficar em apuros quando precisar ir ao banheiro. A linha inclui itens de vestuário esportivo e modelos com design que lembra calcinhas comuns. A ideia é dificultar o crime e dar mais tempo para a chegada de socorro.
Chamado de AR Wear (as iniciais são para 'antiestupro' em inglês), o protótipo foi apresentado no Indiegogo, site que lista negócios empreendedores em busca de financiamento coletivo. Segundo os idealizadores, os recursos serão investidos em produção e tecnologia. Os primeiros modelos devem ficar prontos em julho. O texto de apresentação do projeto diz que a peça transmite ao estuprador a "mensagem clara de que a mulher não está consentindo". Mas esse conceito desagradou a feministas, que afirmam que os fundadores da ideia "sugerem que a mulher é parcialmente responsável, por não recusar o ato com clareza".

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Mundo