Foto: Reprodução/Redes Sociais
Com o nível de tensão aumentando cada vez mais no Leste Europeu, com o conflito entre a Rússia e Ucrânia, os protagonistas dessa história já começam a aparecer. No caso do país ucraniano, o nome é Volodymyr Zelensky, que em menos de cinco anos foi de humorista à presidente de uma nação em guerra.
Até 2018, Zelensky era conhecido apenas como humorista de sucesso na TV e no cinema do país. Formado em direito, no ano 2020, o hoje presidente da Ucrânia sempre se dedicou mais ao humor.
Segundo reportagem exibida pelo Fantástico, na noite do último domingo (27), Zelensky já participava de grupos de comédia desde a faculdade. Ele também chegou a participar de game shows na TV.
Ao longo dos anos, cresceu dentro do remo e chegou a ter sua própria produtora e fechou contrato com canal de TV 1+1, que pertence a Igor Kolomoysky, dono também do maior banco ucraniano e um dos homens mais ricos e controversos do país.
Se por um lado na parceria Zelensky ganhava mais sucesso, de outro Kolomoysky se tornava alvo do governo ucraniano com o até então presidente Petro Poroshenko, eleito em 2014.
Foi nesse contexto que o humorista estrelou a série de TV "Servo do Povo". Na produção, ele interpreta um sujeito comum, professor de história que se revolta contra o atual governo. Na série, ele acaba eleito presidente e se torna símbolo da luta contra a "velha política".
E assim, em 2018, a arte imitou a vida e Zelensky anunciou oficialmente que se candidataria ao cargo de presidente da Ucrânia. O nome do seu partido foi o mesmo do programa de TV que estrelou: "Servo do Povo".
Volodymyr Zelensky foi eleito com 73% dos votos, no segundo turno, contra Poroshenko, candidato favorito de Putin. O episódio final da série foi ao 3 dias antes do pleito.
Presidente de uma nação em guerra
Mesmo visto com desconfiança, por conta da inexperiência política, Zelensky tem sido visto como uma força capaz de unir o povo e resistir as invasões russas.
Desde o início do confronto, na última na última quinta-feira (24), o presidente da Ucrânia já deu diversas declarações em que afirma que a Ucrânia não vai baixar as armas e de que ele "precisa de munição, não de carona".
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Redação iBahia
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