A enfermeira espanhola Lidia García Villar, 34 anos, precisou utilizar uma cadeira de rodas apenas 24 horas após o início da manifestação dos sintomas da síndrome de Guillain-Barré. Em outubro de 2014, enquanto estava na casa da família, na Galícia, Espanha, Lidia começou a perder a força nas mãos.
Apesar de não ter dado importância ao fato no início, Lidia começou a se preocupar com o passar das horas, quando o sintoma se agravou e a sensação de fraqueza irradiou para os pés. "Era difícil contar o que estava acontecendo. Ninguém me viu chorar, porque não sentia dor; é uma sensação que você mesma acha que não tem importância. Mas eu dizia a eles: 'Isso não é normal; aconteceu algo comigo'", disse Lidia.
No dia seguinte, Lidia não mais conseguia usar as mãos e resolveu ir até um hospital, onde foi diagnosticada com a síndrome de Guillain-Barré. "Em poucas horas, meus músculos estavam completamente atrofiados", relembra.
Nove meses após o diagnóstico, Lidia ficou com poucas sequelas da síndrome. No entanto, ainda realiza sessões diárias de fisioterapia para recuperar os movimentos. "Ainda não consegui recuperar totalmente a sensibilidade das mãos", explica.
Guillain-Barré na Bahia
Na Bahia, foram notificados até o mês de julho pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) 106 casos da doença. Os números foram coletados pela Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa) e divulgados através de um boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).
A capital baiana é o município com o maior número de casos confirmados. Ao todo, 38 pacientes estão com a doença. Ainda segundo a Sesab, Feira de Santana e Valença aparecem na sequência, com três e dois casos confirmados, respectivamente. Em toda a Bahia, 36 leitos estão reservados para pacientes com a doença - sendo 18 deles em Salvador.
Foto: Reprodução |
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