A França voltou a bombardear a cidade de Raqqa, na Síria, nesta terça-feira (17), em resposta aos ataques do grupo extremista Estado Islâmico em Paris na sexta-feira, em que deixou pelo menos 129 mortos. Raqqa é o principal reduto do grupo no norte da Síria e já havia sido contra-atacado pela França na segunda-feira. “As Forças Armadas francesas fizeram, pela segunda vez no espaço de 24 horas, um ataque aéreo contra o Daech [nome do Estado Islâmico em árabe] em Raqqa, na Síria", informou o Estado-Maior das Forças Armadas da França, em comunicado. O ataque foi realizado com dez aviões de caças, que lançaram 16 bombas e destruiu um centro de comando e um centro de treinamento. "O ataque, que aconteceu em coordenação com as forças americanas, teve como alvos locais identificados durante missões de reconhecimento realizadas anteriormente pela França", garantiu o comunicado ministerial. Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que fosse intensificado os bombardeios na Síria por conta de um avião russo que caiu no Egito após ser atingido por uma bomba em outubro. Putin classificou a derrubada do avião como ato terrorista. O Estado Islâmico reivindicou a queda na época, mas não explicou como derrubou a aeronave.
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