Um ex-presidiário do Complexo de Detenção de Manhattan, em Nova York (EUA), entrou na Justiça para pedir indenização, alegando que um remédio o deixou impotente para sempre após uma ereção que durou seis dias. Segundo Rodney Cotton, 51, ele estava sendo medicado na cadeia com um antidepressivo que pode causar longas e dolorosas ereções, conhecidas como priapismo. Trata-se do Risperdal. Segundo o site DNAinfo, o americano foi encarcerado após violar os termos de sua condicional, em 2011.
Rodney teve que passar por uma cirurgia depois da ereção, onde levou pontos no pênis. Segundo um dos médicos que atenderam o rapaz, Landis Barnes, os pontos se dissolveriam com o tempo, mas isso não aconteceu e, um mês depois, ficaram praticamente "tatuados" na pele do órgão, mas acabaram removidos posteriormente. O ex-presidiário disse que ter ficado com muita raiva do médico. "Honestamente, eu quis esganar o Barnes, porque ele me destruiu", disse. Ainda segundo a publicação, o estado do pênis ficou tão complicado que nem uma prótese faria com que Rodney conseguisse uma ereção novamente. Por conta disso, a prefeitura de Nova York decidiu não renovar o contrato com a Corizon, empresa médica que cuida de presidiários na cidade. Por sua vez, Barnes está sendo investigado também por amputar um dedo de um detento sem fazer qualquer esforço para preservá-lo. Já Craig Metroka, outro médico processado, é acusado de negligência ao receitar Tylenol e compressas com gelo para Rodney, no lugar de encaminhá-lo ao hospital.
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